Usuários que utilizam PIX como pagamento precisam estar atentos ao novo golpe

Nos últimos anos, o Brasil tem visto um aumento nos crimes digitais, com destaque para o golpe do “Pix errado”. Essa fraude se aproveita da confiança dos usuários no sistema de pagamentos instantâneos, o Pix, e da rapidez com que as transações são realizadas. Os golpistas utilizam uma estratégia simples, mas eficaz, para enganar as vítimas e obter ganhos financeiros.

O golpe começa quando os criminosos transferem uma quantia para a conta da vítima e, em seguida, entram em contato alegando que a transferência foi um erro. Eles pedem que o valor seja devolvido, mas para uma chave Pix diferente da que fez a transferência original. Essa manobra faz com que a vítima, ao tentar corrigir o suposto erro, acabe caindo em uma armadilha bem planejada.

Por que o golpe do Pix é tão eficaz?

A eficácia desse golpe está na combinação de agilidade e confiança. O sistema Pix permite que transações sejam realizadas em segundos, o que pode levar os usuários a agirem rapidamente, sem verificar todos os detalhes. Além disso, a abordagem dos golpistas é feita de maneira a parecer um erro genuíno, explorando a boa fé das pessoas.

De acordo com dados recentes, o número de solicitações de devolução por meio do Mecanismo Especial de Devolução (MED) tem aumentado, refletindo a necessidade de maior cautela por parte dos usuários. O MED é uma ferramenta criada para permitir o estorno de valores em casos de fraude, mas os golpistas têm encontrado maneiras de se beneficiar dele.

Confira a nova fraude utilizada por golpistas - Créditos: depositphotos.com / BiancoBlue
Confira a nova fraude utilizada por golpistas – Créditos: depositphotos.com / BiancoBlue

Como os criminosos manipulam as vítimas?

Os golpistas são hábeis em criar um senso de urgência e manipular emoções como culpa e empatia. Muitas vezes, eles se passam por representantes de empresas ou instituições conhecidas, aumentando a credibilidade do pedido de devolução. Em alguns casos, criam perfis falsos em redes sociais para se aproximar das vítimas, simulando ser amigos ou familiares.

Para se proteger, é importante desconfiar de qualquer solicitação de devolução que envolva uma chave Pix diferente da original. Especialistas recomendam que, em caso de dúvida, os usuários não realizem a transferência e verifiquem a situação diretamente com o banco.

Medidas de proteção e ações em caso de fraude

Se uma pessoa suspeitar que caiu no golpe do Pix, é crucial agir rapidamente. Registrar um Boletim de Ocorrência e entrar em contato com o banco são passos essenciais. Além disso, é importante reunir todas as informações possíveis sobre a transação e o golpista, como dados da conta e registros de comunicação.

Entidades como a Febraban e o Banco Central oferecem orientações para evitar fraudes e incentivam o uso dos canais oficiais dos bancos para qualquer devolução. Iniciativas de combate à desinformação, como o Comprova e outras agências de verificação, também são recursos valiosos para identificar e denunciar fraudes digitais.

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