O ex-goleiro Haílton Corrêa de Arruda, mais conhecido como Manga, faleceu nesta terça-feira (8/4), aos 87 anos, no Rio de Janeiro. O ex-jogador, que fez história no Botafogo, enfrentava um câncer de próstata e estava internado no Hospital Rio Barra.
Por meio das redes sociais, o Botafogo manifestou pesar pela perda e prestou homenagem ao ex-atleta: “Manga deixa um legado de defesas memoráveis e um profundo amor pelo Botafogo”, escreveu o clube. João Paulo Magalhães, presidente da equipe alvinegra, anunciou que o velório será realizado no salão nobre do Estádio General Severino. “Preparamos uma despedida à altura desse ícone da nossa trajetória, que continuará vivo na memória de todos os botafoguenses”, declarou.
Como Manga se tornou um ídolo no Botafogo?
É com enorme pesar que comunicamos o falecimento de Haílton Corrêa de Arruda, nosso inesquecível ex-goleiro e ídolo Manga, aos 88 anos, no Hospital Rio Barra.
Manga foi um dos maiores goleiros da história do futebol mundial e defendeu nosso Glorioso de 1959 a 1968, tendo… pic.twitter.com/t3ObxNYCIk
— Botafogo F.R. (@Botafogo) April 8, 2025
Manga chegou ao Botafogo em 1959, onde rapidamente se estabeleceu como um dos pilares do time. Durante sua passagem pelo clube carioca, ele conquistou quatro títulos do Campeonato Carioca, em 1961, 1962, 1967 e 1968. Sua presença no gol era sinônimo de segurança e confiança para a equipe, e suas defesas espetaculares se tornaram memoráveis para os torcedores.
Além de seu sucesso no Botafogo, Manga também teve a honra de vestir a camisa da Seleção Brasileira. Ele foi convocado para a Copa do Mundo de 1966, onde jogou uma partida. Apesar da eliminação precoce do Brasil naquela edição, sua participação no torneio mundial foi um reconhecimento de seu talento e dedicação ao esporte.
Quais foram as conquistas de Manga no exterior?
Após deixar o Botafogo, Manga continuou sua carreira de sucesso no exterior. Em 1968, ele se transferiu para o Nacional do Uruguai, onde alcançou grandes feitos. Durante sua passagem pelo clube uruguaio, Manga conquistou quatro campeonatos nacionais e a cobiçada Copa Libertadores de 1971. Sua habilidade e liderança em campo foram fundamentais para essas conquistas.
Depois de brilhar no Uruguai, Manga retornou ao Brasil para jogar pelo Internacional de Porto Alegre. No clube gaúcho, ele adicionou mais títulos ao seu currículo, incluindo dois Campeonatos Brasileiros, em 1975 e 1976, e três Campeonatos Gaúchos consecutivos, de 1974 a 1976.
Qual o impacto do ídolo no futebol sul-americano?
A carreira de Manga não se limitou ao Brasil e ao Uruguai. Ele também teve passagens por outros clubes sul-americanos, como o Barcelona de Guayaquil, no Equador, além de atuar pelo Operário-MS, Coritiba e Grêmio. Sua trajetória é um exemplo de como um jogador pode deixar um legado duradouro em diferentes países e culturas futebolísticas.
O impacto de Manga no futebol sul-americano é inegável. Sua técnica apurada, reflexos rápidos e presença de espírito dentro de campo o tornaram um dos maiores goleiros de sua geração. Mesmo após sua aposentadoria, sua influência continua a ser sentida, inspirando novas gerações de goleiros e apaixonados pelo futebol.
Qual o legado duradouro do ex-goleiro?
Manga será sempre lembrado como um dos grandes nomes do futebol. Sua carreira ilustre, marcada por conquistas em diversos clubes e países, é um testemunho de sua habilidade e paixão pelo esporte. O Botafogo, onde ele se tornou um ídolo eterno, prestou homenagens póstumas, destacando sua importância na história do clube.
- 1. Ídolo no Botafogo
- 2. Conquistas Internacionais com o Nacional
- 3. Participação na Copa do Mundo de 1966
- 4. Longevidade e Passagens por Grandes Clubes
- 5. Reconhecimento pela Técnica e Personalidade
Embora Manga tenha nos deixado, seu legado perdura. Ele não apenas conquistou títulos e prêmios, mas também deixou uma marca indelével no coração dos torcedores e na história do futebol. Sua vida e carreira continuam a inspirar e a lembrar a todos da beleza e emoção do esporte que ele tanto amava.
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