Entenda sobre captura e armazenamento de carbono

O tema captura e armazenamento de carbono (CCS, em inglês) ainda é algo novo para grande parte do setor energético brasileiro. Para falar sobre essa tecnologia, a especialista Isabela Morbach, cofundadora e diretora da CCS Brasil, participa do Joule – podcast do JOTA em parceria com o Inté, o Instituto Brasileiro de Transição Energética.

Isabela explicou na entrevista por que a regulamentação é crucial para que temas como o CCS deixem de ser iniciativas voluntárias e se tornem políticas de governo estruturadas. Para ela, embora estejam ainda no início, iniciativas como o Combustível do Futuro ajudam a estabelecer diretrizes essenciais para impulsionar os projetos de captura de carbono.

“A tecnologia disponível nos dias de hoje não consegue substituir o combustível fóssil de todas as operações, principalmente, das indústrias que precisam de alta concentração de energia e calor na molécula. O CCS, então, reduz as emissões quando é inviável a substituição por energia renovável, por exemplo”, explicou a diretora da CCS Brasil, associação que visa fomentar as condições econômicas, técnicas e regulatórias para a implementação em larga escala de projetos de captura e armazenamento de carbono no Brasil. 

A entrevista é feita por Larissa Fafá, analista de energia do JOTA.

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Nas últimas semanas, o Joule abordou: tributação da matriz energética, data centers, os efeitos do futuro mercado regulado de carbono, mercado regular de gasolina e diesel, financiamento da transição climática, a crise elétrica em São Paulo, a geração de energia elétrica no Brasil, o futuro da energia nuclear, a corrida pelo hidrogênio verde no Nordeste brasileiro, a atuação do crime organizado na operação de combustíveis, os prognósticos para o gás natural e o biometano, o aumento da importação de diesel, a visão do Itamaraty sobre o papel do Brasil na transição energética, as pautas da Aneel, a agenda de energia no Congresso, a visão da ANP para a transição energética, os investimentos do BNDES em infraestrutura energética, duas visões sobre o mandato do biometano no gás natural, a crise das eólicas e a expectativa sobre os projetos offshore, os prognósticos para a indústria naval brasileira, as críticas aos CBIOs, os impactos da paralisação do Ibama no setor energético.

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