Qual é a relação entre o medo da morte na infância e a inteligência elevada?

A relação entre inteligência e questionamentos profundos é amplamente reconhecida. Mas e se o medo da morte fosse, na realidade, um sinal precoce de uma mente excepcional? Essa foi a hipótese central de um dos meus estudos, cujos resultados indicam uma conexão significativa: crianças que, desde muito cedo, demonstram uma preocupação intensa com a finitude e os riscos da vida tendem a apresentar um quociente intelectual elevado e, em muitos casos, traços de dupla excepcionalidade.

Minha observação começou dentro de casa ao notar que meu filho de cinco anos frequentemente demonstrava um temor atípico sobre a morte e situações de risco. Paralelamente, relatos como os do ator Keanu Reeves, que desde cedo refletia obsessivamente sobre a própria mortalidade, reforçaram minha curiosidade. Para aprofundar a investigação, lancei uma enquete no grupo Gifted debate, uma comunidade de mais de 500 superdotados, e a maioria quase absoluta dos membros confirmou ter vivenciado essa mesma angústia a partir da infância ou adolescência.

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