Geração Z possui diferentes status de relacionamento; Entenda


Para a sociologia, esses termos refletem a tendência de relações cada vez mais fluidas causadas pela mudança no comportamento pós internet e aplicativos de namoro. Jovens explicam novos tipos de relacionamento nas redes sociais
Os status de relacionamentos mudam com o tempo e, naturalmente, mudam também as nomenclaturas. Para a geração Z, até chegar ao status de namoro existem várias etapas. Descubra em qual delas o seu relacionamento se encaixa.
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Para as gerações habituadas às tecnologias, as curtidas em redes sociais sinalizam o interesse. O amor e o desejo de ser amado ainda existem, mas na modernidade em que, segundo a sociologia, as relações se tornam fluidas e efêmeras não é tarefa simples chegar até ele.
Etapas pré-namoro
Olhante: O olhante está no papel de quem está de olho em alguém de forma romantizada, mas que não avança para outras etapas.
Sabe aquela pessoa que você vê no ônibus, academia, supermercado e por quem se interessa? Você a encontra de forma corriqueira, mas não puxa assunto, mas é capaz de criar uma “fanfic” de uma relação com ela.
Já o conversante é um tanto quanto platônico, mas com um pé na realidade. Exclusivamente on-line, essa é aquela relação em que você pode até passar madrugadas conversando, falar de intimidades, comentar futilidades, mas a conversa não rende um encontro.
Contatinho: É a pessoa que você pode acionar quando quer sair, ter alguém por perto sem a burocracia de um compromisso mais sério. A relação neste ponto é superficial, não se é apresentado ao círculo de amigos, muito menos à família.
Quando o contatinho é promovido, ele passa a ser ficante. Nesta posição, as saídas são recorrentes e, juntos, podem fazer coisas de casal, como conhecer os amigos, fazer viagens longas juntos e até conhecer a família.
Relações livres
Para a socióloga Juliana Castilho, a efemeridade dos relacionamentos das novas gerações está relacionada à dinâmica na vida social na modernidade. Os desejos tendem a mudar rapidamente e a tendência é que as relações sejam cada vez mais fluidas.
“Com o crescimento do individualismo, as pessoas passam a procurar aquilo que elas desejam e isso está relacionado ao consumismo. Existe toda uma pesquisa ligada à relação do consumo do amor”, explica a socióloga Juliana Castilho.
Em contrapartida ao “amor livre” de Bauman, citado pela socióloga, há o “amor romântico”, aquele idealizado em que existe atração emocional por outra pessoa. Aquele amor “para a vida toda”, de almas gêmeas.
Que seja eterno enquanto dure
Seu Agenor e dona Maura estão juntos há 56 anos
Reprodução/TV Anhanguera
Na contramão dos modismos, seu Agenor e dona Maura estão juntos há 56 anos. Eles se conheceram numa festa de aniversário em 1969 e não se desgrudaram mais.
A relação que começou presencial seguiu off-line ao longo da vida. Agenor diz que fazia questão de encontrar com Maura todos os dias ao longo dos seis anos de namoro.
“Nós nunca escrevemos, nunca telefonamos, só fomos de encontrar [pessoalmente]. Ela tem 79 anos e eu tenho 81. Vamos ver se Deus nos dá mais 10 anos pra gente ficar juntos”, diz Agenor.
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