Em 1989, um estudo conduzido pela NASA, denominado Interior Landscape Plants for Indoor Air Pollution Abatement, trouxe à tona informações relevantes sobre o papel das plantas na melhoria da qualidade do ar em ambientes internos. Entre as espécies analisadas, uma planta em especial demonstrou capacidade significativa de eliminar toxinas presentes no ar, despertando o interesse de pesquisadores e do público em geral. A pesquisa buscou entender como determinadas plantas poderiam atuar na remoção de compostos químicos prejudiciais à saúde, frequentemente encontrados em residências e escritórios.
O foco do estudo estava na redução de poluentes como benzeno, formaldeído e tricloroetileno, substâncias consideradas cancerígenas e comuns em materiais de construção, móveis e produtos de limpeza. Os resultados indicaram que algumas plantas, quando mantidas em ambientes fechados, podem diminuir até 73% dessas toxinas, contribuindo para um ar mais limpo e saudável. Esse dado reforçou a importância de estratégias naturais para o controle da poluição interna, especialmente em locais com pouca ventilação.

Como a pesquisa da NASA identificou o potencial das plantas?
O estudo da NASA foi realizado em parceria com a Associated Landscape Contractors of America e envolveu experimentos em câmaras fechadas, onde plantas foram expostas a diferentes concentrações de poluentes. O objetivo era medir a eficiência de cada espécie na absorção e degradação dos compostos tóxicos. Os pesquisadores observaram que as plantas utilizam processos naturais, como a fotossíntese e a respiração, para absorver gases nocivos pelas folhas e raízes.
Além disso, a presença de micro-organismos no solo das plantas também desempenhou papel fundamental na decomposição das toxinas. O estudo destacou que a interação entre raízes, solo e micro-organismos potencializa a purificação do ar, tornando o processo ainda mais eficiente. Essa abordagem inovadora abriu caminho para novas pesquisas sobre o uso de plantas em projetos de arquitetura sustentável e design de interiores.
Qual planta se destacou na remoção de toxinas cancerígenas?
Entre as diversas espécies analisadas, a Espada-de-São-Jorge (Sansevieria trifasciata) foi uma das que mais se destacou na eliminação de poluentes. De acordo com os resultados, essa planta foi capaz de reduzir até 73% das toxinas cancerígenas presentes no ambiente em apenas 24 horas. Sua resistência, facilidade de cultivo e adaptação a diferentes condições de luz tornam-na uma escolha popular para ambientes internos.
Outras plantas também apresentaram desempenho relevante, como o lírio-da-paz (Spathiphyllum wallisii) e a jiboia (Epipremnum aureum), ambas reconhecidas por sua eficiência na remoção de formaldeído e outros compostos orgânicos voláteis. Essas espécies podem ser utilizadas em conjunto para potencializar a purificação do ar em residências, escritórios e espaços públicos.
Quais são os benefícios de ter plantas purificadoras em ambientes internos?
Além da redução de toxinas, as plantas contribuem para o aumento da umidade relativa do ar, o que pode aliviar sintomas de alergias e problemas respiratórios. A presença de vegetação em ambientes fechados também está associada à diminuição do estresse e à melhoria do bem-estar geral. Estudos indicam que ambientes com plantas tendem a ser mais agradáveis e produtivos, favorecendo a concentração e a criatividade.
- Redução de poluentes: absorção de compostos tóxicos como benzeno, formaldeído e tricloroetileno.
- Melhoria da qualidade do ar: aumento da oxigenação e diminuição de partículas nocivas.
- Benefícios psicológicos: ambientes mais relaxantes e visualmente agradáveis.
- Facilidade de manutenção: espécies como a Espada-de-São-Jorge exigem poucos cuidados.
Como incorporar plantas purificadoras no dia a dia?
Para aproveitar os benefícios das plantas purificadoras, recomenda-se distribuir diferentes espécies em pontos estratégicos da casa ou escritório. Locais como salas de estar, quartos e áreas de trabalho podem receber vasos de tamanhos variados, adaptando-se ao espaço disponível. É importante garantir iluminação adequada e rega regular, respeitando as necessidades de cada planta.
- Escolher espécies reconhecidas pela eficiência na purificação do ar.
- Posicionar as plantas próximas a fontes de poluentes, como móveis e equipamentos eletrônicos.
- Manter o solo saudável, favorecendo a ação dos micro-organismos.
- Evitar o excesso de água para prevenir o aparecimento de fungos.
O estudo da NASA permanece como referência mundial sobre o uso de plantas para a melhoria da qualidade do ar em ambientes internos. A adoção dessas espécies pode ser uma alternativa prática e acessível para promover saúde e bem-estar, especialmente em grandes centros urbanos, onde a exposição a poluentes é mais intensa.
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