Breaking Bad tem final alternativo que traz conexão com Malcom in the Middle! Assista

E se todo o universo sombrio e tenso de Breaking Bad não passasse de um delírio? Foi exatamente essa a ideia que ganhou forma em um final alternativo, unindo duas séries que, apesar de mundos opostos, têm um ponto de intersecção: o ator Bryan Cranston. 

No encerramento original de Breaking Bad, Walter White é levado ao limite, vivendo uma tragédia de proporções shakesperianas enquanto sua queda final é testemunhada com um misto de fascínio e horror. 

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Já em Malcolm in the Middle, Cranston vive Hal, um pai desajeitado e amável, cujo maior drama do dia geralmente envolve bagunça na cozinha ou uma crise existencial causada por um novo hobby. Dois mundos que, à primeira vista, jamais poderiam se cruzar – mas e se um deles fosse apenas um pesadelo?

Essa possibilidade ganhou vida em um clipe alternativo, incluído no box set de Breaking Bad: The Complete Series. Confira:

Nele, vemos Hal acordando ao lado de Lois (interpretada por Jane Kaczmarek) em meio à escuridão do quarto. Ele está apavorado, descrevendo um sonho vívido e perturbador: nele, ele era um traficante de metanfetamina, cercado por figuras sinistras e cômicas ao mesmo tempo, como “um cara que parecia com alguém de The Shield” e “um adulto com roupas de irmão mais velho que usava muito a palavra com ‘b’”. 

Final “alternativo” de Breaking Bad traz várias referências

A cena faz uma homenagem direta ao lendário final de Newhart, onde o protagonista Bob acorda ao lado da esposa de sua série anterior, revelando que toda a série que o público acompanhou era apenas um sonho.

A cena é repleta de referências e piadas que só poderiam surgir na mente criativa de quem conhece tanto a jornada de Walter White quanto a de Hal. Quando Hal comenta que deixou crescer a barba e agora se sente como Osama bin Laden, Lois apenas revira os olhos e volta a dormir. 

Mas a genialidade do clipe está na sutileza: quando Hal, ainda abalado, tenta usar a icônica frase “Sou eu quem bate na porta” – tão carregada de tensão e poder na voz de Heisenberg –, ela se torna um sussurro patético, sem qualquer efeito. É um toque de mestre, mostrando como a postura imponente e ameaçadora de Walter White não teria impacto no universo caótico, mas inofensivo, de Malcolm in the Middle.

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Para os fãs, essa cena não só oferece uma dose de humor inesperado após a intensidade do verdadeiro final de Breaking Bad, como também serve como uma homenagem ao talento de Bryan Cranston, que transita com maestria entre personagens tão distintos. Afinal, seja como o gênio do crime ou como o pai atrapalhado, ele sempre foi o centro das atenções – e a ponte entre esses mundos improváveis.

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