WWDC 2025: manifestante tenta interromper evento e protesta a favor da Palestina

Um homem fez um protesto durante a exibição oficial da conferência de abertura da WWDC 2025, evento anual da Apple para fãs e desenvolvedores com várias novidades sobre os sistemas operacionais da empresa. O caso aconteceu no próprio campus da empresa, na Califórnia.

No meio do discurso de abertura do vice-presidente sênior de engenharia de software da empresa, Craig Federighi, um homem se levanta na plateia e começa a se manifestar. O conteúdo da mensagem não é audível nos vídeos gravados e postados nas redes sociais até o momento.

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Porém, ele também exibe um keffiyeh, lenço que se transformou em símbolo da Palestina e da luta pelo território hoje disputado por Israel. Além disso, ele mostra um crachá de autorização, indicando que ele talvez seja até mesmo um funcionário da companhia.

Pouco tempo depois de começar a falar, o homem foi retirado do local pela equipe de segurança do evento. Federighi não chegou a interromper a fala durante o protesto, mas o momento foi capturado por vários dos participantes ao redor e começou a circular pelas redes junto das novidades da conferência.

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A WWDC 2025 é transmitida digitalmente e pré-gravada, mas o Apple Park conta com um evento especial e presencial para os participantes, inclusive com a presença de grandes figuras da companhia. A companhia, até o momento, não se manifestou sobre o assunto.

Protestos também na Microsoft

Essa não é a primeira vez que ativistas aproveitam o momento de um evento de tecnologia para protestar por questões políticas. Durante a celebração do aniversário de 50 anos da Microsoft, duas funcionárias interromperam os discursos de executivos para protestar. Além disso, mais pessoas fizeram críticas à empresa durante o primeiro dia da conferência anual Microsoft Build.

O motivo da manifestação envolve contratos fechados pela Microsoft com Israel envolvendo a plataforma Azure e recursos de inteligência artificial (IA), que estariam sendo usados inclusive no conflito na Faixa de Gaza. A companhia, porém, negou esse envolvimento direto.

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O TecMundo conversou com um dos manifestantes que protestou contra a companhia nos EUA. Confira nesta matéria o papo completo.

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