Recentemente, um incidente em Anápolis, Goiás, chamou a atenção para os perigos associados aos celulares. Uma mulher sofreu queimaduras após seu celular explodir no bolso enquanto fazia compras. Embora esses casos sejam raros, é importante entender os riscos e como preveni-los.
Os smartphones modernos são equipados com mecanismos de segurança que tornam as explosões incomuns. No entanto, alguns fatores podem aumentar a probabilidade de um acidente. Este artigo explora esses fatores e oferece dicas para evitar que seu dispositivo se torne um risco.
Quais são os principais fatores de risco?
TERRIFYING moments as a Brazilian woman’s cell phone EXPLODES in her pocket
She suffered severe burns pic.twitter.com/oOGMeYFmaW
— RT (@RT_com) February 11, 2025
Um dos principais fatores de risco é a bateria defeituosa. Baterias de lítio, comuns em smartphones, são sensíveis ao calor extremo e podem inflamar se apresentarem defeitos de fábrica. Além disso, o uso de carregadores falsificados ou sem certificação do fabricante pode sobrecarregar a bateria, aumentando o risco de explosão.
Outro fator importante é o superaquecimento. Carregar o celular em locais quentes ou deixá-lo exposto ao sol pode elevar a temperatura interna do dispositivo a níveis perigosos. Alguns aparelhos, como o iPhone, possuem alertas de superaquecimento, mas é essencial estar atento a esses sinais.
- Danos físicos à bateria: Quedas, impactos fortes ou até mesmo o “mau jeito” de guardar o celular em bolsos muito apertados podem danificar a bateria internamente, causando curtos-circuitos. Esses danos podem ser invisíveis por fora, mas comprometem a segurança do aparelho.
- Superaquecimento: O calor é um dos maiores inimigos das baterias.
- Ambientes quentes: Deixar o celular exposto ao sol ou em locais fechados e abafados (como dentro de um carro estacionado ou em um bolso muito justo e sem ventilação) pode elevar drasticamente sua temperatura.
- Uso intenso durante o carregamento: Usar o celular para tarefas pesadas (jogos, vídeos, GPS) enquanto ele está carregando, especialmente em um ambiente confinado como o bolso, gera um calor excessivo que dificilmente se dissipa.
- Defeitos internos: Um defeito de fabricação na bateria ou no módulo de circuito de proteção (PCM) pode fazer com que ela superaqueça, mesmo sem uso intenso.
- Bateria danificada ou inchada: Se você notar que a bateria do seu celular está estufada, deformada, vazando líquido ou apresentando superaquecimento incomum, é um forte indicativo de que há um risco iminente. Uma bateria inchada acumula gases e pode explodir.
- Uso de carregadores e cabos não originais/piratas: Carregadores e cabos de baixa qualidade ou falsificados não possuem os mecanismos de segurança adequados (contra sobrecarga, curto-circuito e variações de tensão). Eles podem enviar uma corrente inadequada para a bateria, superaquecendo-a ou causando danos a longo prazo que levam à explosão.
- Sobrecarga da bateria: Deixar o celular carregando por longos períodos (como a noite toda) pode sobrecarregar a bateria, especialmente se o carregador não tiver um bom sistema de proteção contra sobrecarga.
- Acúmulo de poeira e detritos: Partículas de poeira e sujeira podem se acumular nos conectores ou internamente no aparelho, criando pontos de contato indesejados que resultam em curtos-circuitos.
Como prevenir acidentes com o celular?
Para evitar acidentes, é crucial verificar regularmente o estado da bateria. Se ela estiver inchada ou descarregando rapidamente, é hora de trocá-la. Além disso, evitar quedas e danos frequentes ao aparelho pode prevenir danos à bateria.
Outro ponto importante é não ignorar qualquer cheiro de queimado que o celular possa apresentar. Esse pode ser um sinal de que algo está errado com o dispositivo e requer atenção imediata.
Como minimizar os riscos:
- Use acessórios originais: Sempre opte por carregadores e cabos recomendados pelo fabricante do seu celular. Se precisar de um substituto, procure marcas certificadas pela Anatel.
- Proteja seu celular do calor:
- Evite deixá-lo exposto à luz direta do sol ou em ambientes muito quentes (como dentro do carro).
- Não guarde o celular em bolsos muito apertados ou locais confinados durante o carregamento.
- Se o celular estiver esquentando muito, desligue-o e deixe-o esfriar em um ambiente fresco.
- Atenção à bateria: Se perceber qualquer inchaço, deformação ou superaquecimento incomum na bateria, procure uma assistência técnica especializada imediatamente para substituí-la. Não tente furar ou manipular a bateria inchada.
- Evite danos físicos: Seja cuidadoso com seu celular para evitar quedas e impactos.
- Descarte corretamente: Nunca jogue baterias danificadas no lixo comum. Leve-as a centros de reciclagem de eletrônicos.
O que fazer em caso de acidente?

Se um celular começar a pegar fogo, é importante agir rapidamente. Afaste-se do dispositivo e, se possível, use um extintor de incêndio adequado para conter as chamas. Em caso de queimaduras, procure atendimento médico imediatamente.
No incidente em Goiás, a vítima sofreu queimaduras de primeiro e segundo graus e precisou de atendimento hospitalar. Este caso ressalta a importância de estar ciente dos riscos e de tomar medidas preventivas para garantir a segurança ao usar dispositivos móveis.
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