Genéricos se consolidam como líderes de mercado e solução para doenças crônicas

Com a chegada do Dia Nacional do Medicamento Genérico, que é celebrado nesta terça-feira (20/5), é importante reforçar o tamanho deste mercado no Brasil. Os genéricos já são reconhecidos como um dos principais avanços na saúde pública do país, mas também se consolidaram como líderes do mercado farmacêutico.

Segundo o IQVIA, instituto global especializado no monitoramento do setor farmacêutico, o setor de genéricos movimentou R$ 20,4 bilhões em 2024, um crescimento de 13,5% em relação ao ano anterior. Em 2024, o mercado farmacêutico como um todo — considerando todas as categorias de produtos, incluindo os genéricos — apresentou um aumento de 5,71% em relação a 2023, com a comercialização de 5,6 bilhões de unidades. Além disso, o faturamento geral teve um crescimento de 11,39%. Com esses números, o desempenho dos genéricos superou a média tanto em volume de vendas quanto em receita.

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Em 2025, essa tendência se mantém: entre janeiro e março deste ano, foram comercializadas 553 milhões de unidades de medicamentos genéricos, crescimento de 7% em relação ao mesmo período de 2024. Outro dado importante é que, financeiramente, esse tipo de medicamento tem uma participação de mercado de 39,03%, com estimativa de chegar aos 40% no próximo ano.

Isso se dá, é claro, devido à acessibilidade destes produtos, que por lei precisam ser 35% mais baratos que os medicamentos de referência, mas podem chegar a uma diferença de até 68% no valor. Desde a chegada dos genéricos, em 1999, a economia para os consumidores brasileiros foi de mais de R$ 346 bilhões.

Dos 20 medicamentos mais prescritos no Brasil, 15 são genéricos; e 85% do programa Farmácia Popular é composto por essa categoria. São mais de 102 laboratórios produzindo medicamentos genéricos no país, com mais de 14 mil apresentações.

A visão do consumidor sobre os genéricos também mudou com o tempo, conquistando a confiança de médicos e pacientes, que entenderam que essa categoria atende a requisitos garantidos por lei e fiscalizados pela Anvisa, como mesmo princípio ativo e fórmula da marca pioneira.

Um exemplo disso é o laboratório Biosintética, uma empresa Aché, companhia 100% brasileira que investe no Brasil com o objetivo de apoiar o desenvolvimento da ciência no país e levar mais vida às pessoas onde quer que elas estejam. A empresa desenvolveu complexos industriais em São Paulo e Pernambuco que contam com tecnologia de ponta e produção 100% automatizada, operando dentro do conceito de Indústria 4.0 e contando com veículos robotizados guiados automaticamente e armazém vertical robotizado. O resultado foi um crescimento 10 vezes acima da média de mercado na divisão de genéricos.

Esse tipo de investimento no setor fez com que muitas barreiras caíssem, principalmente em categorias como Sistema Nervoso Central, que hoje é a segunda maior em vendas de genéricos no Brasil, impulsionada por tratamentos psiquiátricos para distúrbios como ansiedade e depressão. Antes dos genéricos, os brasileiros já sofriam com problemas de saúde mental, mas hoje podem contar com mais opções além dos medicamentos pioneiros.

Os genéricos para a saúde cardiovascular, como tratamentos para colesterol e hipertensão, são os mais vendidos, com mais de 214 milhões de unidades comercializadas só entre janeiro e abril de 2025. Em terceiro lugar, vêm os medicamentos genéricos indicados para a saúde metabólica e do aparelho digestivo.

Dessa forma, podemos afirmar que os medicamentos genéricos no Brasil cuidam das principais doenças crônicas que atingem a população, sejam elas de saúde física ou mental, trazendo segurança, qualidade e tratamento para milhões de brasileiros todos os dias e cada vez mais.

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