Durante uma coletiva de imprensa realizada em Shangzou, na China, a vice-presidente mundial da BYD, Stella Li, anunciou um passo significativo para a produção de veículos da marca no Brasil. O evento, que ocorreu como uma extensão do Salão do Automóvel de Xangai, revelou que o modelo elétrico Dolphin Mini começará a ser montado na fábrica de Camaçari, na Bahia, a partir de junho de 2025. Este movimento marca um importante avanço na estratégia de expansão da BYD no mercado latino-americano.
A fábrica de Camaçari, anteriormente utilizada pela Ford até 2021, foi adquirida pela BYD em 2023. Inicialmente, o Dolphin Mini será montado a partir de kits enviados da China, em um processo conhecido como SKD/CKD. A nacionalização dos componentes está prevista para o final de 2025, quando a produção local de peças deverá começar a ser implementada.
Quais são as especificações do elétrico BYD Dolphin Mini?
O Dolphin Mini, que já é um sucesso de vendas, será oferecido em duas versões: uma para quatro ocupantes e outra para cinco. Ambas as versões mantêm o mesmo motor elétrico dianteiro, que entrega 75 cv de potência e 13,5 mkgf de torque. Este conjunto mecânico permite que o veículo acelere de 0 a 100 km/h em 14,9 segundos, atingindo uma velocidade máxima de 130 km/h. A autonomia do modelo, segundo o INMETRO, é de 280 km, graças às baterias de 38,8 kWh.
O hatch subcompacto vem equipado com uma série de itens de série, incluindo rodas de liga-leve aro 16, conjunto óptico full LED, sensor crepuscular, volante multifuncional, painel de instrumentos digital de 7 polegadas e sistema multimídia rotativo de 10,1 polegadas. Além disso, o modelo conta com carregador de celular sem fio, bancos com ajustes elétricos e forração em couro sintético, navegador GPS nativo, ar-condicionado digital e freio de mão eletromecânico com função Auto Hold.
Qual a importância dessa fábrica BYD no Brasil?

A instalação da fábrica em Camaçari representa um marco na história da BYD, sendo a primeira unidade da marca a produzir automóveis fora da Ásia. Inicialmente, a capacidade produtiva da planta será de 150 mil carros por ano, com planos de expansão para dobrar esse número até 2027, caso a demanda justifique. A fábrica atenderá não apenas o mercado brasileiro, mas também outros países da América Latina.
Com essa iniciativa, a BYD busca consolidar sua presença no mercado latino-americano, oferecendo uma opção elétrica competitiva e acessível. A estratégia de produção local visa não apenas reduzir custos, mas também aumentar a competitividade da marca na região, em um momento em que a demanda por veículos elétricos está em ascensão.
O que esperar de carros elétricos BYD no Brasil?
A nacionalização dos componentes do Dolphin Mini representa um desafio significativo para a BYD, que precisará estabelecer uma cadeia de suprimentos eficiente no Brasil. No entanto, essa estratégia pode trazer benefícios econômicos e logísticos, além de contribuir para o desenvolvimento da indústria automotiva local.
Com a crescente demanda por veículos elétricos e a expansão da infraestrutura de recarga no Brasil, a BYD está bem posicionada para capturar uma fatia significativa do mercado. A produção local do Dolphin Mini não apenas fortalece a presença da marca na região, mas também alinha-se com as tendências globais de sustentabilidade e inovação tecnológica.
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