Crise na ONG Sentebale: príncipe Harry é acusado de assédio e renuncia ao cargo

Sentebale. Créditos: depositphotos.com / p.k.

O príncipe Harry e a polêmica com a ONG Sentebale

Recentemente, o príncipe Harry, filho mais novo do rei Charles III, se viu no centro de uma controvérsia envolvendo a ONG Sentebale, que ele ajudou a fundar. Esta organização, que atua no apoio a crianças e jovens órfãos devido à epidemia de AIDS no Lesoto e em Botsuana, tem enfrentado desafios internos significativos. Harry anunciou sua saída do cargo de padrinho da ONG, citando um conflito entre os administradores e a presidente do conselho, Sophie Chandauka.

Chandauka, que assumiu a presidência em 2023, está no centro das acusações de má gestão por parte dos membros do conselho, que pediram sua saída. Em meio a essas tensões, ela fez acusações diretas contra Harry, alegando intimidação e assédio, o que complicou ainda mais a situação. A disputa foi levada à Justiça, aumentando a visibilidade do caso.

Quais são as acusações contra o príncipe Harry?

Em uma entrevista à Sky News, Sophie Chandauka acusou o príncipe Harry de tentar afastá-la da presidência da Sentebale. Ela afirmou ter provas de intimidação e assédio por parte do príncipe, embora não tenha detalhado publicamente essas evidências. O canal de notícias tentou contato com Harry, que atualmente reside na Califórnia com sua esposa Meghan Markle e seus dois filhos, mas não obteve resposta.

Além disso, Chandauka mencionou uma suposta cultura de silêncio dentro da organização, onde os membros do conselho evitam criticar Harry ou discutir temas delicados. Um desses temas seria a perda de doadores após a saída de Harry do Reino Unido em 2020. A presidente também criticou a decisão de Harry de levar uma equipe de filmagem da Netflix para um evento beneficente da ONG, o que gerou desconforto entre os participantes.

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Como a Sentebale está lidando com a crise?

A crise na Sentebale levantou questões sobre a sustentabilidade da organização sem o apoio direto de Harry. No entanto, Chandauka expressou confiança na continuidade do trabalho da ONG, destacando a dedicação das equipes locais na África. Ela afirmou que a Sentebale existe graças aos esforços das pessoas que trabalham no continente diariamente.

Outros membros do conselho, como Kelello Lerotholi e Lynda Chalker, ofereceram perspectivas diferentes sobre a liderança de Chandauka. Lerotholi negou ter presenciado qualquer pedido de apoio a Meghan Markle, enquanto Chalker descreveu o estilo de liderança de Chandauka como autoritário. Essas divergências refletem a complexidade da situação interna da ONG.

A Sentebale pode superar o escândalo?

Apesar das dificuldades, há otimismo quanto à capacidade da Sentebale de superar o escândalo. A organização tem uma missão importante de apoiar crianças e jovens afetados pela AIDS, e muitos acreditam que essa missão continuará a ser o foco principal. A presença de Harry na África no ano passado, a pedido de Chandauka, foi vista como um sinal de compromisso contínuo com a causa.

O futuro da Sentebale dependerá de como a organização gerenciará as tensões internas e restabelecerá a confiança dos doadores e do público. A resolução das disputas legais e a implementação de uma liderança eficaz serão cruciais para garantir a continuidade do trabalho vital que a ONG realiza na África.

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