Marcos Vilaça, ex-ministro e presidente do TCU, morre aos 85 anos

Marcos Vilaça. Foto: Reprodução/redes sociais.

Marcos Vinicios Rodrigues Vilaça, renomado professor, advogado, jornalista, ensaísta e poeta brasileiro, faleceu aos 85 anos, no Recife, em 29 de março de 2025. Sua morte, decorrente de falência múltipla de órgãos, ocorreu na Clínica Florença, no bairro das Graças. Vilaça foi uma figura proeminente na administração pública e na literatura brasileira, deixando um legado significativo em ambas as áreas.

Ocupando a cadeira nº 26 da Academia Brasileira de Letras (ABL) desde 1985, Vilaça sucedeu Mauro Mota e presidiu a instituição em dois períodos distintos: de 2006 a 2007 e de 2010 a 2011. Além disso, foi membro da Academia Pernambucana de Letras. Sua formação acadêmica incluiu um bacharelado em ciências jurídicas e sociais pela Universidade Federal de Pernambuco, onde também lecionou direito internacional.

Contribuições de Marcos Vilaça para a administração pública

Marcos Vilaça desempenhou papéis fundamentais na administração pública tanto em Pernambuco quanto no Brasil. Em 1966, tornou-se chefe da Casa Civil de Pernambuco durante o governo de Paulo Guerra. Nos anos 1970, assumiu secretarias sob a gestão de Eraldo Gueiros Leite. Sua atuação não se limitou ao âmbito estadual; ele também contribuiu significativamente em conselhos culturais, como o Conselho Federal de Cultura, e presidiu fundações importantes, incluindo a Funarte e a Pró-memória.

Qual foi o impacto de Marcos Vilaça na literatura brasileira?

Na literatura, Marcos Vilaça destacou-se como um pensador e empreendedor cultural. Em 1958, publicou “Conceito de Verdade”, seguido por “A Escola e Limoeiro” no mesmo ano. Sua obra “Em torno da Sociologia do Caminhão”, de 1961, recebeu o prêmio Joaquim Nabuco da Academia Pernambucana de Letras. Outras obras notáveis incluem “Nordeste: Secos & Molhados” e “Recife Azul, líquido do céu”, ambas de 1972, além de “O tempo e o sonho” e “Por uma Política Nacional de Cultura – Ministério da Educação e Cultura”, ambas de 1984.

Legado e homenagens

O legado de Marcos Vilaça é marcado por sua dedicação à cultura e à administração pública. Sua contribuição para a literatura e seu papel em diversas instituições culturais destacam sua importância no cenário brasileiro. Após sua morte, o corpo de Vilaça foi cremado, e suas cinzas, conforme seu desejo, foram lançadas na Praia da Boa Viagem, em Recife, ao lado das de sua esposa, Maria do Carmo.

Marcos Vilaça deixa três filhos: Marcantônio, que faleceu em 2000, Rodrigo Otaviano e Taciana Cecília. Sua vida e obra continuam a inspirar novas gerações de escritores, acadêmicos e administradores, perpetuando sua influência na cultura e na política brasileira.

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