Anvisa retira 2 marcas de azeites do mercado após proibição

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recentemente tomou uma decisão significativa ao suspender a importação e venda de azeites das marcas Serrano e Cordilheira no Brasil. Esta ação foi motivada pela falta de informações adequadas sobre as empresas responsáveis pela importação, gerando preocupações sobre a segurança e qualidade dos produtos oferecidos aos consumidores.

Os azeites, apesar de serem classificados como extra virgem, não apresentaram o Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) das importadoras, o que levanta dúvidas sobre sua origem e autenticidade. A Anvisa enfatiza que a ausência de identificação clara compromete a fiscalização dos padrões de qualidade exigidos no país.

Por que a Anvisa interveio?

A principal razão para a intervenção da Anvisa é garantir que todos os produtos alimentícios no mercado brasileiro atendam a normas rigorosas de segurança. Sem o CNPJ das empresas importadoras, a rastreabilidade dos produtos fica comprometida, representando um risco potencial para a saúde pública. A identificação das empresas é considerada essencial para a fiscalização e controle de qualidade dos produtos alimentícios.

Qual foi a reação das empresas?

Créditos: depositphotos.com / Natiss
Pessoa selecionando alimentos mais saudáveis como azeite – Créditos: depositphotos.com / Natiss

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu, em setembro de 2024, uma resolução proibindo a comercialização, distribuição, fabricação, importação, promoção e uso dos azeites de oliva das marcas Serrano e Cordilheira em todo o Brasil. A decisão foi motivada pelo fato de esses produtos terem sido importados por empresas sem Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) válido no país, comprometendo a rastreabilidade e a segurança alimentar.

Além disso, a Anvisa determinou a suspensão do lote 030424158 de coco ralado da marca Coco & Cia, devido à detecção de níveis elevados de dióxido de enxofre em análises laboratoriais.

Posicionamento das empresas:

  • Coco & Cia: A empresa divulgou uma nota informando que iniciou o recolhimento do lote afetado em julho de 2024, antes mesmo da publicação da resolução da Anvisa. A Coco & Cia expressou surpresa com a divulgação da resolução meses após a resolução interna do problema.
  • Serrano e Cordilheira: Até o momento, não há registros de declarações públicas ou comunicados oficiais por parte das empresas Serrano e Cordilheira sobre a suspensão determinada pela Anvisa.

A ausência de pronunciamentos por parte das marcas Serrano e Cordilheira mantém os consumidores e o mercado em expectativa quanto às medidas que essas empresas possam adotar em resposta às determinações da Anvisa.

Impactos no mercado de Azeites

A suspensão pode ter várias consequências para o mercado de azeites no Brasil. Primeiramente, ressalta a importância da conformidade regulatória e da transparência na importação de produtos alimentícios. Além disso, pode incentivar outras empresas a reforçarem seus processos de verificação e rastreamento para evitar problemas semelhantes. Para os consumidores, a medida reforça a confiança de que a Anvisa está vigilante quanto à segurança alimentar no país.

O que os consumidores devem fazer?

Os consumidores que adquiriram azeites das marcas mencionadas devem seguir as orientações da Anvisa e evitar o consumo dos produtos até que a situação seja resolvida. Em caso de dúvidas, é aconselhável entrar em contato com a Anvisa ou com órgãos de defesa do consumidor para obter mais informações. A colaboração entre consumidores e autoridades é fundamental para assegurar a segurança alimentar no Brasil.

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