Fato ou Fake estreia quadro no ‘Mais Você’; assista

No programa apresentado por Ana Maria Braga na TV Globo, a repórter do g1 Paula Paiva Paulo falou nesta quinta sobre origem das fake news, processos de checagem e como evitar cair em golpes na internet. Quadro ‘Fato ou Fake com Ana’ vai ser exibido regularmente. Paula Paiva apresenta o quadro “Fato ou Fake” no programa Mais Você
O Fato ou Fake estreou, nesta quinta-feira (13) um quadro no programa “Mais Você”, da TV Globo, apresentado por Ana Maria Braga (assista acima).
Nesta primeira participação, a repórter do g1 Paula Paiva Paulo falou sobre a origem das fake news, processos de checagem e como evitar cair em golpes na internet, entre outros assuntos. O “Fato ou Fake com Ana” vai ser exibido regularmente na atração.
Veja, abaixo, como foi a estreia:
📌 Qual é a origem do termo “fake news”? Nesta primeira edição, foi lembrado que essa expressão – referente a conteúdos mentirosos virais bastante disseminados via redes sociais – se popularizou em 2016, no contexto da disputa entre Donald Trump e Hillary Clinton nas eleições presidenciais americanas daquele ano.
▶️ Quando surgiu o Fato ou Fake? Em meio a diversas iniciativas de apuração para combater o crescente volume de desinformação, o g1 lançou esse serviço em 30 de julho de 2018.
O objetivo era alertar os brasileiros sobre conteúdos duvidosos disseminados na internet ou pelo celular, esclarecendo o que é notícia (fato) e o que é falso (fake).
Participam da apuração equipes de g1, “O Globo”, “Extra”, “Valor”, CBN, GloboNews e TV Globo.
“Sete veículos, líderes em seus segmentos (internet, rádio, TV e jornalismo impresso), se uniram para formar o Fato ou Fake. Apesar de serem todos do Grupo Globo, são totalmente independentes entre si – e, inclusive, competem. Mas, com o Fato ou Fake, não tem essa lógica. Um fez a apuração, todos podem replicar. Não tem competição”, explicou a repórter.
🛑 Por que as fake news são criadas? “As fake news são criadas para desinformar. Por vários motivos: tem muitos golpes; para prejudicar grupos políticos; muita teoria da conspiração”, afirmou a jornalista.
“O conteúdo falso espalha mais rápido que o verdadeiro, porque é feito para pegar a pessoa pela emoção – e, geralmente, uma emoção negativa, como raiva, indignação. E, movido por uma emoção assim, o público fica com o senso crítico comprometido, não lê direito, não checa e passa para frente. As fake news são criadas para viralizar nas redes sociais. É totalmente diferente de um erro jornalístico.”
⚠️ Quais os exemplos de checagem citados no “Fato ou Fake com Ana”?
É #FAKE que vídeo que mostra tentativa de invasão de imigrantes nos EUA foi feito após posse de Trump. Nesta reportagem publicada em 22 de janeiro de 2025, o Fato ou Fake checou publicações de redes sociais que, acompanhadas de um vídeo, diziam ter ocorrido uma recente tentativa de invasão de imigrantes na fronteira do México com os Estados Unidos. A gravação, na verdade, é de 2023, quando Joe Biden ocupava a Casa Branca.
É #FAKE que g1 publicou reportagens sobre concurso do Banco do Brasil perto do fim das inscrições. Nesta reportagem publicada em 3 de fevereiro de 2025, o Fato ou Fake verificou páginas que, imitando o g1, viralizaram nas redes sociais relatando inscrições para um falso concurso. Tratava-se de um golpe. Além disso, a apuração mostrou que o vídeo usado no conteúdo fraudulento foi manipulado com uso de inteligência artificial.
É #FAKE post que usa vídeo de Paolla Oliveira para anunciar desconto de 50% em camarote no Carnaval 2025. Nesta reportagem publicada em 12 de fevereiro de 2025, o Fato ou Fake analisou outro conteúdo manipulado com uso de inteligência artificial. No caso, criminosos usaram uma gravação real com a atriz novamente para criar um golpe.
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