O vírus silencioso que pode estar mais perto do que você imagina

O herpes genital é uma das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) mais comuns no mundo. Estima-se que uma pessoa seja infectada a cada segundo. Apesar disso, muitas pessoas desconhecem que estão infectadas, tornando a prevenção um grande desafio. Mas afinal, como evitar essa infecção e reduzir os riscos?

O que é o herpes genital e por que ele é tão preocupante?

O herpes genital é causado pelo vírus herpes simplex (HSV), que pode ser do tipo 1 (HSV-1) ou tipo 2 (HSV-2). Ambos podem causar feridas e lesões na região genital, mas o HSV-2 é o principal responsável pela transmissão por via sexual.

A infecção pode ser assintomática ou apresentar sintomas leves, dificultando o diagnóstico e favorecendo a disseminação do vírus. Uma vez contraído, o HSV permanece no organismo para sempre, podendo se manifestar em surtos recorrentes.

Quais são os sintomas do herpes genital?

Nem sempre os sintomas aparecem logo após a infecção. Muitas pessoas podem ter o vírus por anos sem perceber. Quando surgem, os sinais incluem:

  • Feridas dolorosas na região genital, anal ou até na boca.
  • Coceira e formigamento antes das lesões surgirem.
  • Dor ao urinar devido às feridas na área genital.
  • Febre e cansaço nos primeiros surtos.
  • Gânglios inchados na virilha.

Após a primeira infecção, o vírus permanece inativo no corpo e pode reaparecer em momentos de baixa imunidade, estresse ou outras doenças.

Como se proteger do herpes genital? 7 formas eficazes

O herpes genital não tem cura, mas medidas preventivas podem reduzir drasticamente o risco de contágio. Aqui estão algumas estratégias fundamentais:

1. Use preservativos sempre – mas saiba os limites

O uso de camisinhas masculinas e femininas reduz o risco de transmissão, mas não é 100% eficaz, pois o vírus pode estar presente em áreas não cobertas pelo preservativo.

2. Evite contato sexual durante surtos

Se você ou seu parceiro(a) apresentam feridas visíveis, evite qualquer tipo de relação sexual até a cicatrização completa das lesões.

3. Fique atento aos sinais iniciais

Muitas pessoas sentem formigamento ou coceira antes do aparecimento das lesões. Caso perceba esses sinais, evite relações sexuais para prevenir a transmissão.

4. Reduza o número de parceiros sexuais

Quanto mais parceiros sexuais, maior o risco de exposição ao vírus. Ter um relacionamento estável com testes regulares ajuda a minimizar os riscos.

5. Mantenha a imunidade alta

Alimentação equilibrada, sono adequado e controle do estresse podem reduzir a frequência dos surtos e fortalecer o sistema imunológico contra o HSV.

6. Não compartilhe objetos pessoais

Evite dividir toalhas, lâminas de barbear, roupas íntimas ou qualquer item que possa entrar em contato com secreções infectadas.

Mulher organizando roupas íntimas na gaveta – Créditos: depositphotos.com / grinvalds

7. Consulte um médico regularmente

Mesmo sem sintomas, realizar exames periódicos pode ajudar a detectar infecções precocemente e impedir a transmissão involuntária para outras pessoas.

O herpes genital tem tratamento?

Sim! Embora não tenha cura, o herpes genital pode ser controlado com medicamentos antivirais, como aciclovir, valaciclovir e fanciclovir. Esses medicamentos ajudam a reduzir os sintomas e a frequência dos surtos.

Em casos recorrentes, pode ser indicada uma terapia supressiva, que reduz o número de crises e a possibilidade de transmissão para parceiros.

Informação e prevenção são suas maiores aliadas

O herpes genital ainda é cercado por estigmas, mas a informação correta pode ajudar a prevenir e lidar melhor com a infecção. Com hábitos seguros e acompanhamento médico, é possível levar uma vida saudável e reduzir os riscos de transmissão.

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