Imagens mostram perfurações onde serão colocados explosivos para demolir o que restou da ponte que caiu entre TO e MA


Casas próximas ao perímetro da ponte serão evacuadas 1h antes da operação. Implosão está marcada para as 14h de domingo, 2 de fevereiro. Furos feitos em colunas da Ponte JK, entre TO e MA, que será demolida no domingo (2)
Reprodução/TV Anhanguera
A estrutura que restou da ponte JK, entre o Tocantins e o Maranhão, foi perfurada para receber os explosivos. A operação para demolição será feita no próximo domingo (2) e as casas próximas ao perímetro da ponte foram vistoriadas e serão evacuadas.
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O vão central se rompeu na tarde do dia 22 de dezembro de 2024. Dez veículos estavam na estrutura quando ocorreu o desabamento. Dezoito pessoas estavam em carros, motos, caminhonetes e carretas e foram parar no Rio Tocantins. Do total de vítimas, 14 morreram, três estão desaparecidas e uma sobreviveu.
A operação será feita por meio da técnica que utiliza calor intenso e explosivos estrategicamente posicionados em pequenos furos posicionados nas colunas da ponte que ainda estão de pé, conforme informado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
O perímetro de segurança é de 2.148m em Estreito (MA), o que corresponde a 150 casas evacuadas. Em Aguiarnópolis serão 50 casas evacuadas em um perímetro de segurança de 2.136m.
O tenente Antônio Marcos Sousa, do Corpo de Bombeiros do Tocantins, explicou que a região é monitorada por órgãos de segurança e isso seguirá até o dia da implosão.
“O Corpo de Bombeiros Militar, juntamente com a Defesa Civil Municipal, está monitorando e colaborando com a empresa responsável pelas ações de implosão, para que este procedimento corra de forma eficiente e com a maior segurança possível, ressaltando que no dia da implosão será realizado um isolamento preventivo aqui de toda a área, evitando o trânsito de veículos e de pessoas, bem como será informada a população da necessidade da evacuação para que não ocorra esse tipo de acidente”, explicou.
A TV Anhanguera apurou que, no domingo, as pessoas vão precisar deixar os imóveis uma hora antes da implosão, ou seja, às 13h. A travessia no Rio Tocantins, que está sendo feita por barcos gratuitamente, também será suspensa. Os moradores poderão voltar para casa meia hora após a implosão.
Parte que restou da ponte que liga Tocantins ao Maranhão será implodida
A prefeitura de Aguiarnópolis informou que está organizando um local para que os moradores possam esperar enquanto é feita a demolição da ponte.
“Vai ser disponibilizado um ginásio de esportes que fica aqui próximo ao local mas já está dentro do local de segurança e também pedimos ajuda tanto à Polícia Militar quanto à Polícia Rodoviária Federal, juntamente com a Defesa Civil e a Brigada Municipal, nós vamos estar dando esse suporte para que ocorra dentro da normalidade” afirmou o secretário municipal de Turismo e Meio Ambiente Cleder Jacome.
Além disso, a preparação também inclui a remoção do concreto da estrutura para que não cause impactos ao Rio Tocantins.
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Íntegra da nota do DNIT
O DNIT informa que está confirmada para às 14 horas deste domingo (02) a implosão da estrutura remanescente da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, na BR-226/TO/MA. A operação será por meio de fogo controlado – técnica que utiliza o calor intenso e explosivos estrategicamente posicionados para fragmentar formações rochosas.
Os técnicos responsáveis pela ação fizeram vistorias cautelares nas residências que estão no perímetro da área de segurança da implosão, tanto do lado de Estreito (MA), quanto do lado de Aguiarnópolis (TO). De acordo com as vistorias, apesar da necessidade de evacuação, por medida preventiva de segurança, nenhuma residência será impactada.
O perímetro de segurança é de 2.148m em Estreito e de 2.136m em Aguiarnópolis.
Além da evacuação, estarão proibidos os tráfegos de veículos em todo o perímetro de segurança, inclusive no rio. Além do DNIT, a Polícia Rodoviária Federal e a Marinha do Brasil, também auxiliarão na operação a Defesa Civil, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros e a prefeitura dos dois municípios.
As prefeituras de ambas as cidades vão informar a população sobre as restrições e a necessidade de evacuação. Caso necessário, o DNIT fará novos informativos orientativos sobre o tema.
A operação de implosão foi planejada e discutida tecnicamente com a ANTT, as concessionárias responsáveis pelas vias ferroviárias próximas ao local e com a Usina Hidrelétrica de Estreito. Durante a operação, o DNIT estará responsável apenas pelo monitoramento da infraestrutura.
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