Beber água faz bem para a saúde mental.

Durante o verão, as altas temperaturas afetam não apenas o corpo, mas também a mente. A hidratação, muitas vezes, é vista apenas como uma necessidade física, mas desempenha um papel crucial na preservação da função cognitiva e no bem-estar mental. Manter-se hidratado é fundamental para evitar problemas como estresse e prejuízos emocionais.

O cérebro humano é composto em grande parte por água, e a falta dela pode gerar consequências significativas. Mesmo uma leve desidratação pode reduzir a memória, causar fadiga e dores de cabeça, além de provocar alterações de humor. Desidratações mais severas podem ainda afetar o tamanho e a massa das células cerebrais, comprometendo a saúde mental de forma mais abrangente.

Como a desidratação influencia a saúde mental?

A desidratação pode agravar os sintomas de ansiedade e estresse, afetando o desempenho cognitivo de maneira negativa. Situações de ansiedade elevam a transpiração e podem diminuir a ingestão de água, exacerbando os efeitos da desidratação. Os sintomas resultantes incluem aumento da frequência cardíaca, dores de cabeça e fadiga, todas condições que podem desencadear ataques de pânico.

Para manter uma boa hidratação, recomenda-se consumir cerca de 35 ml de água por quilo corporal diariamente. O aumento do consumo é especialmente importante em dias mais quentes. Criar hábitos simples, como começar o dia com um copo de água, é eficaz para garantir a hidratação contínua.

Imagem de mulher bebendo água -Créditos: depositphotos.com / BestPhotoStudio

A hidratação pode influenciar no apetite?

É comum confundir sede com fome, já que os centros cerebrais que regulam essas sensações são próximos. Manter-se hidratado pode ajudar a controlar a fome excessiva, especialmente em casos de compulsão alimentar. Uma sugestão prática é sempre ter uma garrafa de água à mão, para beber ao longo do dia, preferencialmente fora das refeições.

Além disso, o consumo de água enriquecida com eletrólitos é recomendado. Os eletrólitos são minerais importantes para transportar água para dentro das células e proporcionar impulsos elétricos necessários para o funcionamento corporal. A ingestão adequada desses elementos ajuda na concentração, na clareza mental e contribui para um maior bem-estar geral.

Quem são os grupos mais vulneráveis à desidratação?

Crianças e idosos estão entre os grupos mais suscetíveis aos efeitos da desidratação. Os idosos, em especial, podem ter percepção reduzida de sede, agravada pelo uso concomitante de múltiplos medicamentos. Essa vulnerabilidade pode levar a estados de confusão mental e delírio. Já as crianças, frequentemente distraídas por brincadeiras, tendem a esquecer de beber água com frequência.

A saúde mental e o bem-estar geral andam lado a lado com a hidratação. Portanto, assegurar um consumo adequado de água é uma medida preventiva essencial para proteger a função cognitiva e melhorar a qualidade de vida.

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