Gás de cozinha na Bahia é o terceiro mais caro do Brasil; confira ranking

O gás de cozinha na Bahia ocupa uma posição de destaque no cenário nacional, sendo o terceiro mais caro do país. O estado só fica atrás de Roraima e Amazonas, onde os preços atingem níveis ainda mais altos. Na quinta-feira (9/1), o preço médio do gás na Bahia era de R$ 123,59, enquanto em Roraima pode chegar a R$ 137,03 e no Amazonas, R$ 126,59.

A Acelen é a empresa responsável por definir o preço do gás no estado, gerenciando a Refinaria Mataripe desde 2021. Apenas no ano de 2023, foram observados sete aumentos significativos no valor do gás. Essa política de preços, adotada pela Acelen, difere da praticada pela Petrobras, que regula os preços no restante do Brasil.

Como é a Variação do Preço do Gás na Bahia?

Gás de cozinha / Créditos: depositphotos.com / rafapress

Embora a gestão do preço do gás na Bahia seja uniforme sob a tutela da Acelen, os valores finais podem variar consideravelmente entre diferentes cidades do estado. Fatores como o frete e o custo da mão de obra são adicionados aos reajustes mensais, influenciando o preço pago pelos consumidores.

Em Salvador, o preço médio do botijão de gás de 13 kg é de R$ 127. Entretanto, em Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia, os consumidores podem pagar até R$ 170, cerca de R$ 40 acima da média estadual. Esse custo elevado representa 11% do salário mínimo vigente, que é de R$ 1.518.

Como a Acelen Determina os Preços?

A política de preços da Acelen é baseada em critérios que refletem o mercado internacional. Cada início de mês, os valores podem ser revistos, podendo resultar em aumento ou queda. Em 2025, a empresa anunciou uma redução de 0,5% no preço do gás na primeira semana do ano.

Os fatores que influenciam essas decisões incluem o custo do petróleo, que é comprado a preços internacionais, variações cambiais do dólar e despesas de frete. Essa abordagem dinâmica provoca oscilações mensais, impactando direta e indiretamente os revendedores e consumidores.

Como os Revendedores Lidam com as Flutuações de Preço?

Os revendedores de gás na Bahia enfrentam um cenário desafiador diante das frequentes flutuações nos preços. Conforme explica Robério Souza, presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás do Estado da Bahia (Sinrevgas), os comerciantes têm adotado estratégias criativas para manter as operações em equilíbrio financeiro.

Além disso, os revendedores precisam ajustar seus negócios em resposta às revisões mensais dos preços pela Acelen, o que requer eficiência nas operações e controle cuidadoso dos custos para evitar repassar excessivamente os aumentos aos consumidores finais.

Para os consumidores baianos, a variação nos preços do gás de cozinha tem implicações diretas no orçamento familiar. Como um item essencial para a maioria dos lares, qualquer alteração no preço do gás sempre causa impacto econômico e adaptações no planejamento financeiro das famílias.

A contínua atenção ao mercado e a busca por alternativas energéticas mais econômicas são estratégias potenciais para mitigar o impacto das variações de preços. Enquanto isso, a transparência e a responsabilidade na formação de preços pela Acelen permanecem como questões centrais no diálogo entre a indústria e a população.

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