Após quase dois anos de obras, restaurantes comunitários de Palmas continuam sem previsão de reabertura


Os dois prédios foram fechados em novembro de 2022 e mais de R$ 2,1 milhões foram investidos nas obras das duas unidades. Uma já está pronta, mas não tem data de inauguração. Restaurantes comunitários da Capital ainda não têm data de inauguração
As portas dos dois restaurantes comunitários de Palmas continuam fechadas, mesmo após o fim da reforma da unidade da região Norte. Já na região Sul, a reforma está em fase de acabamento e também não há previsão de inauguração.
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Os dois prédios foram fechados em novembro de 2022 e mais de R$ 2,1 milhões foram investidos nas obras das duas unidades. O projeto prevê ambientes climatizados e controle digital de acesso dos usuários da rede, além de área de leitura e intervenções culturais no interior dos restaurantes.
Segundo a Prefeitura, a contratação da empresa que vai operar nos restaurantes comunitários está em fase de licitação.
Enquanto isso, os usuários continuam sendo atendidos pelo Programa Alimentação Popular, em restaurantes credenciados que oferecem as refeições a R$ 3, mesmo preço dos restaurantes comunitários. Vinte restaurantes participantes tiveram contrato renovado por mais um ano.
Restaurantes comunitários de Palmas não têm previsão de inauguração
Reprodução/TV Anhanguera
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Além dos R$ 3 por refeição pagos pelo usuário, Prefeitura de Palmas complementa com mais R$ 12, garantindo o preço final de R$ 15 ao restaurante credenciado. A expectativa dos proprietários é que mesmo depois da abertura dos comunitários, a parceria seja mantida com os restaurantes conveniados.
“É uma boa parceria tanto para a gente quanto para os usuários, né? O programa é fundamental”, afirma o empresário Celso Lobo. Diariamente, cerca de 150 usuários cadastrados são atendidos pelo programa no restaurante dele.
Os donos de restaurantes veem como positiva a distribuição das refeições a preço popular em vários pontos da cidade.
“As pessoas estão utilizando mais o benefício, que [antes] era mais difícil se deslocarem ao restaurante Norte ou Sul. A maioria dos meus clientes são pessoas da região, que vêm aqui a pé, de bicicleta ou de moto. Isso foi muito importante para dar condições para quem mora aqui perto poder se alimentar”, afirma o proprietário Roberto Lacerda.
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