COP 30 será intensa em negociações, alerta entrevistada do podcast Joule

As negociações serão intensas na Conferência do Clima, a COP 30, em Belém, no Pará, em novembro deste ano. É isso que Rosana Santos, membro do Conselho de Engenheiros para a Transição Energética (CEET) da Organização das Nações Unidas (ONU), espera do encontro global que reúne líderes mundiais para discutir o combate às mudanças climáticas. 

Em conversa com o Joule – podcast de energia do JOTA em parceria com o Inté, o Instituto Brasileiro de Transição Energética, a também diretora-executiva do Instituto E+ Transição Energética, fala da preocupação de retrocesso na pauta climática para além dos Estados Unidos. “A Alemanha terá eleições parlamentares, com chances de ganho para um partido não totalmente alinhado com a agenda de descarbonização e transição energética. Devemos esperar algum tipo de reposicionamento vindo da Europa”, disse

Outro tema importante a ser debatido na COP 30 é a transição justa, em como caracterizar essa justiça que, para Rosana, “não pode ser igual e transversal a todas as geografias”, em razão das diferentes necessidades dos países.

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Nas últimas semanas, o Joule abordou: os efeitos do futuro mercado regulado de carbono, mercado regular de gasolina e diesel, financiamento da transição climática, a crise elétrica em São Paulo, a geração de energia elétrica no Brasil, o futuro da energia nuclear, a corrida pelo hidrogênio verde no Nordeste brasileiro, a atuação do crime organizado na operação de combustíveis, os prognósticos para o gás natural e o biometano, o aumento da importação de diesel, a visão do Itamaraty sobre o papel do Brasil na transição energética, as pautas da Aneel, a agenda de energia no Congresso, a visão da ANP para a transição energética, os investimentos do BNDES em infraestrutura energética, duas visões sobre o mandato do biometano no gás natural, a crise das eólicas e a expectativa sobre os projetos offshore, os prognósticos para a indústria naval brasileira, as críticas aos CBIOs, os impactos da paralisação do Ibama no setor energético.

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