Confusão entre brasileiros e o ministro Alexandre de Moraes em aeroporto prova que o resultado das eleições não acabou com o extremismo

Punição e educação política podem garantir que episódios de extremismo como o que ocorreu contra o ministro Alexandre de Moraes cessem. Natuza sobre agressão sofrida por Moraes: ‘Liberdade de expressão não te dá o direito de cometer crimes’
O episódio envolvendo um grupo de brasileiros e o ministro Alexandre de Moraes no aeroporto internacional de Roma, na Itália, na sexta-feira (14), é prova contundente de que o resultado das eleições não acabou com o extremismo.
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Uma coisa é você discordar de uma autoridade pública, discordar de qualquer pessoa. Outra coisa – e alguma confusão ali teve, alguém provocou algo, porque não faria nenhum sentido o Alexandre de Moraes fazer um relato mentiroso da história – é agredir.
E o que pode garantir que situações assim cessem? Punição, para que as pessoas saibam que dói no bolso e na ficha delas, porque pode ter problema penal, criminal e ressarcimento financeiro à pessoa agredida. E educação política, porque você pode discordar de alguém, mas a tua liberdade de expressão não te dá o direito de cometer crimes.
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Pode ser que aqueles personagens não tenham dito o que alega-se que disseram. Pode ser que o tapa que atingiu e que fez derrubar os óculos do filho do ministro tenha sido desferido por outra pessoa? Pode ser. As imagens vão dizer. Mas alguma confusão de fato foi provocada naquele momento e grave. Grave contra qualquer pessoa, não por que é o filho do ministro Alexandre de Moraes.
Essa intolerância política no país já vinha mostrando sua cara já faze algum tempo, mas ela pulou da crítica para a agressão, e está aí, continua. A eleição não terminou com isso.
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