Carlos Viana revela quando comitiva brasileira deve sair de Israel

Uma comitiva brasileira formada por autoridades e representantes de diversos estados enfrenta dificuldades para deixar Israel em meio ao agravamento do conflito na região. Entre os integrantes do grupo estão o prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião, e o governador de Rondônia, Marcos Rocha, além de prefeitos, vice-prefeitos, secretários e dirigentes do Consórcio Brasil Central. A situação ganhou destaque após o fechamento do espaço aéreo israelense, que impossibilitou a saída imediata dos brasileiros.

O grupo estava em Israel para participar de uma feira internacional de tecnologia voltada à segurança pública quando foi surpreendido por ataques na região. Desde então, os membros da comitiva permanecem abrigados em bunkers, aguardando orientações das autoridades brasileiras e israelenses para garantir um retorno seguro ao Brasil. O episódio evidencia os desafios enfrentados por missões oficiais em áreas de conflito.

Como será a volta da comitiva brasileira retida em Israel?

O senador Carlos Viana (Podemos) declarou que uma parte da comitiva brasileira deve deixar Israel com destino à Jordânia ainda nesta segunda-feira (16/6). No entanto, a informação não foi confirmada oficialmente nem pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE) nem pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). De acordo com o parlamentar, esse primeiro grupo de repatriados incluiria 13 pessoas, que seriam escoltadas por forças israelenses em um trajeto terrestre até território jordaniano.

Viana, que lidera o grupo parlamentar Brasil/Israel no Senado, afirmou estar conduzindo as negociações diretamente com a Embaixada de Israel, com a qual afirma manter “excelente relacionamento”.

O senador também comentou que o clima diplomático entre Brasil e Israel tem enfrentado dificuldades, especialmente após críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à atuação israelense na guerra contra a Palestina — situação que, segundo ele, tem dificultado os esforços de repatriação.

Quais fatores dificultam a saída dos brasileiros de Israel?

Um dos principais obstáculos enfrentados na repatriação dos brasileiros é o atual estado das relações diplomáticas entre Brasil e Israel. Segundo relatos do senador Carlos Viana, as críticas do governo brasileiro à condução do conflito por parte de Israel teriam provocado um esfriamento no diálogo entre os dois países. Além disso, a ausência de um embaixador brasileiro em Israel dificulta o acesso a canais diretos de negociação, tornando o processo mais lento e complexo.

  • Fechamento do espaço aéreo: Impede voos comerciais e militares de decolarem ou pousarem em Israel.
  • Risco de ataques: A escalada do conflito aumenta o perigo para deslocamentos terrestres e aéreos.
  • Limitações diplomáticas: A falta de representantes de alto nível dificulta a interlocução direta com o governo israelense.

Quem compõe a comitiva brasileira e qual o motivo da viagem?

A delegação brasileira é formada por 41 pessoas, incluindo prefeitos, vice-prefeitos, secretários estaduais e municipais, além de dirigentes do Consórcio Brasil Central, que reúne representantes de estados como Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins. O objetivo da viagem era participar de uma feira internacional de tecnologia para segurança pública, buscando conhecer soluções inovadoras e estabelecer parcerias para aplicação no Brasil.

Durante a estadia, o grupo foi surpreendido por um ataque de Israel ao Irã, o que agravou a situação de segurança na região. Desde então, os integrantes da comitiva seguem em abrigos, acompanhando as negociações para a repatriação e aguardando a autorização para deixar o país.

Carlos Viana – Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Quais são os próximos passos para a repatriação dos brasileiros?

O planejamento atual prevê que a saída dos primeiros integrantes da comitiva ocorra por via terrestre, com escolta do governo israelense até a fronteira com a Jordânia. A partir desse ponto, os brasileiros devem seguir viagem até Amã, capital jordaniana, onde poderão embarcar em voos comerciais para o Brasil. O Ministério das Relações Exteriores segue monitorando a situação e trabalhando para garantir a segurança de todos os envolvidos.

  1. Negociação com autoridades israelenses para liberação do grupo.
  2. Organização de escolta terrestre até a Jordânia.
  3. Embarque em voos comerciais a partir de Amã.
  4. Chegada ao Brasil e acompanhamento das autoridades competentes.

O caso reforça a importância de estratégias de segurança e de canais diplomáticos ativos para a proteção de cidadãos brasileiros em missões oficiais no exterior, especialmente em regiões afetadas por conflitos armados.

O post Carlos Viana revela quando comitiva brasileira deve sair de Israel apareceu primeiro em Terra Brasil Notícias.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.