Em muitas culturas, a escolha das plantas para ambientes internos vai além da estética ou facilidade de cultivo. Diversas crenças populares, tradições religiosas e até princípios do Feng Shui influenciam quais espécies são consideradas adequadas para o lar. Entre as dúvidas mais frequentes está a relação entre determinadas plantas e a atração de energias negativas ou má sorte.
Superstições relacionadas a plantas dentro de casa têm origem em histórias antigas, experiências passadas e interpretações simbólicas. Embora não haja comprovação científica para essas crenças, elas seguem influenciando decisões de decoração e cultivo em muitos lares brasileiros. Algumas espécies, em especial, são frequentemente citadas como portadoras de azar ou energias indesejadas.
Quais plantas são evitadas dentro de casa por superstição?
Entre as plantas mais mencionadas nas superstições populares estão a comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia spp.), a espada-de-São-Jorge e o cacto. Cada uma delas carrega significados específicos e, segundo crenças, pode interferir no equilíbrio energético do ambiente.
- Comigo-ninguém-pode: Bastante presente em casas brasileiras, essa planta é conhecida por sua beleza e folhas marcantes. No entanto, há quem acredite que ela atrai energias pesadas, especialmente quando posicionada na entrada da residência. Além disso, por ser tóxica, costuma ser associada à ideia de proteção, mas também de bloqueio energético.
- Espada-de-São-Jorge: Tradicionalmente utilizada como símbolo de proteção, a espada-de-São-Jorge ganha um significado diferente conforme sua orientação. Segundo algumas superstições, se estiver virada para dentro de casa, pode reter más vibrações e impedir a entrada de energias positivas.
- Cacto: Apesar de ser uma planta resistente e fácil de cuidar, o cacto é alvo de crenças que o relacionam a conflitos e obstáculos. No Feng Shui, seus espinhos são vistos como símbolos de agressividade, podendo criar tensão em ambientes sociais, como salas e cozinhas.

Ter cacto em casa dá azar?
A dúvida sobre manter cactos dentro de casa é recorrente, principalmente entre pessoas que seguem práticas do Feng Shui ou valorizam crenças populares. Segundo essas tradições, o formato espinhoso do cacto pode representar bloqueios, afastando harmonia e facilitando o surgimento de desentendimentos entre os moradores.
No entanto, é importante destacar que não existe consenso sobre esse tema. Enquanto algumas pessoas evitam cactos em ambientes internos, outras os utilizam como elementos decorativos sem qualquer preocupação. O Feng Shui, por exemplo, recomenda cautela ao posicionar cactos em áreas de convivência, mas permite seu uso em locais estratégicos, como próximo a janelas ou em áreas externas.
Como escolher plantas para ambientes internos de acordo com crenças?
Para quem deseja alinhar a decoração da casa com princípios de energização positiva, algumas dicas podem ser úteis. A escolha das plantas pode ser feita levando em conta tanto o significado atribuído a cada espécie quanto as necessidades práticas do ambiente.
- Pesquise sobre a simbologia: Antes de adquirir uma planta, vale buscar informações sobre o que ela representa em diferentes culturas e tradições.
- Considere o posicionamento: Algumas crenças sugerem que a direção em que a planta está voltada pode influenciar o fluxo de energia no ambiente.
- Opte por espécies associadas à prosperidade: Plantas como o bambu-da-sorte, a zamioculca e a lavanda costumam ser vistas como símbolos de boa sorte e harmonia.
- Evite espécies consideradas tóxicas: Além das superstições, plantas tóxicas podem representar riscos para crianças e animais de estimação.
Em resumo, a decisão de manter ou não determinadas plantas dentro de casa depende do valor que cada pessoa atribui às crenças e tradições. Para alguns, a simbologia é fundamental; para outros, o aspecto prático e decorativo é o que conta. O importante é criar um ambiente que transmita conforto e bem-estar, respeitando as preferências e convicções de cada morador.
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