Após duas décadas desde sua queda, a Nokia, famosa por seus celulares “tijolões”, está retornando ao cenário global de smartphones. A empresa, que liderava o mercado até a chegada do iPhone em 2007, foi adquirida pela Microsoft em 2014, marcando o início de seu declínio. Com uma fatia de mercado que despencou de 49,4% em 2007 para apenas 3% em 2013, a venda para a Microsoft parecia ser o fim de uma era. Durante o período sob a posse da Microsoft, os dispositivos Nokia passaram a integrar o sistema operacional Windows Phone. Esta parceria prometia uma união de forças para desafiar os dominantes Android e iOS. Contudo, o sistema teve dificuldades em atrair desenvolvedores e consumidores, contribuindo para a queda na popularidade dos aparelhos Nokia na época.
No entanto, a recente digitalização excessiva e os problemas associados ao uso intenso de redes sociais abriram novas oportunidades para a Nokia. Muitos consumidores estão buscando alternativas aos smartphones modernos, motivados por preocupações com a saúde mental e o vício digital. Modelos antigos, como os robustos “tijolões”, têm atraído aqueles que preferem funcionalidades básicas e menos conectividade social.
Por que a Nokia está ressurgindo agora?
O retorno da Nokia promete reacender a nostalgia entre os brasileiros, que lembram com carinho da durabilidade e simplicidade de seus celulares. Apesar do avanço tecnológico desde sua última aparição, a marca planeja competir com gigantes como Samsung e Apple, focando em oferecer qualidade e confiabilidade a um preço acessível. Este movimento é impulsionado por uma demanda crescente por dispositivos que proporcionem uma experiência digital mais controlada e menos invasiva.
Quais são os desafios enfrentados pela Nokia?
Com o relançamento planejado para o mercado global, incluindo o Brasil, a Nokia enfrentará o desafio de reconquistar uma base de consumidores fiel enquanto se adapta às demandas modernas por conectividade e funcionalidades digitais essenciais. A empresa precisa equilibrar a nostalgia de seus modelos clássicos com as expectativas contemporâneas de tecnologia avançada.
- Concorrência com grandes marcas como Samsung e Apple.
- Adaptação às novas demandas por conectividade e funcionalidades digitais.
- Reconquista de uma base de consumidores que valoriza simplicidade e resistência.

O que esperar do futuro da Nokia?
O ressurgimento da Nokia não é apenas uma história de recuperação empresarial, mas também um retorno esperado por muitos que valorizam a simplicidade e a resistência de um tempo passado, agora revivido na era digital. A marca tem a oportunidade de se posicionar como uma alternativa viável para aqueles que buscam um equilíbrio entre a tecnologia moderna e a simplicidade funcional.
Em suma, a Nokia está apostando em um nicho de mercado que valoriza menos distrações e mais durabilidade, características que fizeram a marca ser amada no passado. Se a empresa conseguir alinhar suas ofertas com as expectativas dos consumidores atuais, poderá estabelecer um novo capítulo de sucesso em sua história.
Uma peça chave nesse retorno é a HMD Global, formada por ex-executivos da Nokia, que licenciou a marca para produzir novos smartphones. Este grupo vem desempenhando um papel crucial ao combinar a tradição da Nokia com as demandas modernas do mercado.
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