Aeronave decola e voa 10 minutos sem ninguém na cabine

Em fevereiro de 2024, um voo comercial da Lufthansa, identificado como LH77X, que partiu de Frankfurt com destino a Sevilha, enfrentou uma situação inesperada que exigiu um pouso de emergência. O incidente envolveu uma emergência médica a bordo, levando a aeronave a desviar sua rota para o Aeroporto Internacional Adolfo Suarez Madri-Barajas. O caso só foi detalhado publicamente em fevereiro de 2025, quando a Comissão de Investigação de Acidentes e Incidentes de Aviação Civil da Espanha (CIAIAC) divulgou seu relatório.

Durante o voo, enquanto a aeronave estava em cruzeiro, o piloto automático estava ativo, mantendo a rota planejada. O comandante saiu da cabine por um breve período, e ao tentar retornar, encontrou dificuldades para reentrar. Após várias tentativas de acesso, o copiloto, que estava passando mal, conseguiu abrir a porta manualmente. Ele foi encontrado em um estado debilitado, o que levantou suspeitas de um problema de saúde grave.

O piloto recebeu atendimento médico?

Com a ajuda da tripulação e de um passageiro que era médico, o copiloto recebeu atendimento inicial. Diante da situação crítica, o comandante decidiu desviar o voo para Madri, onde o avião pousou com segurança. No solo, o copiloto foi submetido a exames médicos, que indicaram um possível transtorno convulsivo, uma condição que não havia sido detectada em exames anteriores. Como medida de precaução, seu certificado médico foi temporariamente suspenso.

É possível que a situação da aeronave se repita?

O relatório da CIAIAC destacou a importância de ter sempre dois tripulantes autorizados na cabine, especialmente em situações de emergência. Na época do incidente, as diretrizes da Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA) permitiam que um piloto se ausentasse brevemente da cabine, sem a necessidade de um substituto imediato. O caso levou a uma recomendação para que a EASA reavaliasse esses procedimentos.

Quais medidas podem ser tomadas para evitar a situação como a da aeronave?

A comissão sugeriu que a presença contínua de duas pessoas autorizadas na cabine durante todo o voo poderia melhorar a segurança operacional. Essa medida visa prevenir riscos semelhantes no futuro, garantindo que emergências sejam reconhecidas e geridas rapidamente. A Lufthansa, no entanto, não emitiu uma declaração oficial sobre o incidente.

O caso ressalta a importância de revisões contínuas dos protocolos de segurança na aviação, buscando sempre a proteção e o bem-estar de passageiros e tripulantes. A implementação de novas diretrizes pode ser crucial para prevenir eventos semelhantes e garantir que a segurança aérea continue a evoluir.

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