O saque do FGTS em situações de calamidade é um benefício importante para pessoas afetadas por desastres naturais, como enchentes. Em 2025, a cidade de Rio Branco, no Acre, enfrentou uma enchente que impactou milhares de famílias. O governo disponibilizou o saque do FGTS para ajudar os moradores a lidarem com as dificuldades financeiras decorrentes da calamidade.
Para ter acesso a esse benefício, é necessário que o solicitante tenha saldo disponível na conta do FGTS e que não tenha realizado um saque pelo mesmo motivo nos últimos 12 meses. Além disso, é preciso comprovar que reside na área afetada há pelo menos 90 dias antes do evento. O valor máximo permitido para saque é de R$ 6.220,00.
Como funciona o processo de saque?

O processo para realizar o saque do FGTS em situações de calamidade pode ser iniciado pelo aplicativo FGTS Calamidade. Caso o beneficiário encontre dificuldades, é recomendado que procure uma agência da Caixa Econômica Federal para obter assistência. Se a situação não for resolvida na agência, os servidores encaminham o morador para a Defesa Civil Municipal.
O coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, coronel Cláudio Falcão, destaca que muitos moradores enfrentam dificuldades para comprovar o endereço ou necessitam de uma vistoria das equipes do órgão para confirmar que foram afetados pela calamidade. Nessas situações, a Caixa Econômica orienta os moradores a procurarem a Defesa Civil, que está localizada no prédio ao lado da prefeitura, no Centro de Rio Branco.
Quais foram os impactos da enchente em Rio Branco?
A enchente de 2025 em Rio Branco afetou diretamente mais de 8,6 mil famílias, totalizando 31.318 pessoas. Além disso, mais de 180 famílias precisaram se abrigar em locais temporários, somando cerca de 700 pessoas. Outras 598 famílias ficaram desalojadas, buscando abrigo em casas de parentes ou amigos. No total, 43 bairros da capital foram atingidos, além de 19 comunidades rurais, das quais três são isoladas, impactando 2.198 famílias rurais.
Quais os passos para comprovar residência na área afetada?
Para comprovar residência na área afetada, os moradores devem apresentar documentos que atestem o endereço, como contas de água, luz ou telefone. Caso não consigam comprovar por meio desses documentos, é necessário que a Defesa Civil realize uma vistoria no local. O processo pode ser demorado, mas é essencial para garantir que o benefício seja destinado a quem realmente precisa.
Como a defesa civil auxilia os moradores?
A Defesa Civil desempenha um papel crucial no auxílio aos moradores afetados por calamidades. Além de realizar vistorias para comprovar a residência, o órgão oferece orientações sobre como proceder para acessar o benefício do FGTS. A equipe está preparada para lidar com as dificuldades enfrentadas pelos moradores e garantir que todos os procedimentos sejam seguidos corretamente.
Em casos de calamidade, a colaboração entre a Caixa Econômica, a Defesa Civil e os moradores é fundamental para que o processo de saque do FGTS ocorra de forma eficiente e rápida, minimizando os impactos negativos na vida das pessoas afetadas.
FAQ – Perguntas frequentes
- Posso sacar o FGTS Calamidade mais de uma vez por ano? Não, o saque só pode ser realizado uma vez a cada 12 meses pelo mesmo motivo.
- Qual é o valor máximo que posso sacar do FGTS em caso de calamidade? O valor máximo permitido para saque é de R$ 6.220,00.
- Como posso iniciar o processo de saque do FGTS? O processo pode ser iniciado pelo aplicativo FGTS Calamidade.
- O que devo fazer se tiver dificuldades para provar meu endereço? A Defesa Civil pode realizar uma vistoria no local para comprovar sua residência.
- Estou fora da área afetada, mas fui impactado. Posso sacar o FGTS? O saque só é permitido para residentes que comprovem morar na área afetada.
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