Setor de Serviços mantém ritmo de crescimento em março e impulsiona pequenos negócios

Com mais de 11,3 milhões de pequenos negócios – microempreendedores individuais (ME), microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) – o setor de Serviços tem ocupado papel central na expansão da economia brasileira. Levantamento apresentado nesta quarta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que o volume de serviços prestados no país avançou 0,3% em março de 2025, após subir 0,9% em fevereiro, acumulando ganho de 1,2% em dois meses seguidos de resultados positivos.

De acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços, na comparação com março de 2024, o setor cresceu 1,9%. Já soma dos três primeiros meses de 2025 mostrou expansão de 2,4% frente ao mesmo período do ano anterior. O balanço nos últimos 12 meses aponta um avanço de 3%. Os destaques de março ficaram por conta dos transportes (1,7%), dos serviços profissionais, administrativos e complementares (0,6%) e os prestados às famílias (1,5%).

Economia é comportamento. Durante todo o ano de 2024, os pequenos negócios foram os grandes campeões na geração de emprego e renda no país e os dados demonstram que seguimos no caminho certo.

Décio Lima, presidente do Sebrae.

“O bom momento da economia estimula o consumo e traz mais oportunidades. Este segundo resultado positivo mostra o mercado aquecido, representa mais empregos e renda, e principalmente, é o povo no orçamento, com inclusão”, assegura.

O setor ainda é líder na geração de emprego entre os pequenos negócios. De acordo com dados levantados pelo Sebrae com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o setor já gerou aproximadamente 200 mil empregos de janeiro a março deste ano. Em janeiro, foram 34,8 mil contratações, outras 134,4 mil em fevereiro e mais 30,7 mil no mês de março.

“Não são somente números. São homens e mulheres que acordam de manhã e nunca desistiram. Produzem com a sua criatividade o seu próprio negócio, garantindo a inclusão de mais brasileiros e incentivando e apoiando o crescimento da economia”, ressalta Décio Lima. “Isso não significa só empregabilidade, mas renda para o povo brasileiro e inclusão. É um país que começa a resolver definitivamente os seus graves problemas das feridas humanas, que todos nós não podemos mais admitir no Brasil, que é a exclusão e a fome”, destaca o presidente do Sebrae.

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