Conitec incorpora DIU hormonal ao SUS para pacientes com endometriose

O comitê de medicamentos da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) se reuniu nesta quinta-feira (8/5) para o segundo encontro da 140ª Reunião Ordinária. Duas tecnologias tiveram parecer final favorável à incorporação após retornarem de consulta pública:

  • dispositivo intrauterino liberador de levonorgestrel para pacientes com endometriose com contraindicação ou não adesão aos contraceptivos orais combinados;
  • desogestrel oral para o tratamento de endometriose.

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Também indicados para endometriose, o acetato de noretisterona (10 mg) e o dienogeste receberam parecer final desfavorável. O implante subdérmico contraceptivo liberador de etonogestrel 68mg foi encaminhado à consulta pública com parecer favorável. A indicação é para contracepção de adolescentes de 14 a 17 anos.

Outras duas tecnologias tiveram apreciação inicial desfavorável e foram encaminhadas para a consulta pública:

  • semaglutida para o tratamento da obesidade graus II e III, sem diabetes, com idade a partir de 45 anos e com doença cardiovascular estabelecida;
  • liraglutida para o tratamento da obesidade e diabetes mellitus tipo 2.

Também estava prevista a análise do pedido de esclarecimento sobre o ravulizumabe para o tratamento de pacientes com Síndrome Hemolítico-Urêmico atípica (SHUa). O item foi excluído da pauta.

Um dia antes, a Conitec aprovou o encaminhamento para consulta pública, com parecer favorável à incorporação, da vacina adsorvida hexavalente acelular, destinada à prevenção de difteria, tétano, pertussis acelular, hepatite B, poliomielite e Haemophilus influenza B.

Também foram enviados para consulta pública, com pareceres favoráveis, o micofenolato de mofetila/micofenolato de sódio, para tratamento da síndrome nefrótica em crianças e adolescentes; e o rituximabe, também para o tratamento da síndrome nefrótica em crianças e adolescentes.

Já o sulfato de selumetinibe, proposto para tratamento de neurofibromas plexiformes sintomáticos e inoperáveis em pacientes a partir de 2 anos, foi encaminhado à consulta pública com parecer desfavorável.

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