O Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) é uma ferramenta crucial para avaliar o progresso socioeconômico das cidades brasileiras. Em 2025, a cidade de Águas de São Pedro, localizada no interior de São Paulo, destacou-se como a mais desenvolvida do país. Este índice considera fatores como emprego, renda, saúde e educação, e varia de 0 a 1 ponto, onde valores mais próximos de 1 indicam maior desenvolvimento.
Águas de São Pedro, com uma área de apenas 3,61 km², é a menor cidade do estado de São Paulo e está situada a cerca de 187 quilômetros da capital. Este município lidera o ranking nacional com um índice de 0,8932 ponto, refletindo seu alto nível de desenvolvimento em comparação com outras regiões do Brasil.
Qual a melhor cidade no IFDM 2025?
Além de Águas de São Pedro, outras cidades paulistas como São Caetano do Sul, Americana, São José do Rio Preto e Indaiatuba também figuram entre as dez mais desenvolvidas. São Caetano do Sul, por exemplo, ocupa a segunda posição com um índice de 0,8882 ponto. Este destaque não é isolado, pois o estado de São Paulo abriga metade das cidades no top 10 do ranking.
No entanto, o Paraná também se sobressai com cidades como Curitiba, Maringá e Toledo, que apresentam índices elevados. Curitiba, a capital paranaense, é a terceira colocada no ranking geral e lidera entre as capitais brasileiras, com um índice de 0,8855 ponto.

Veja a lista com as melhores cidades:
1º– Águas de São Pedro (SP) – 0,8932 ponto
2º– São Caetano do Sul (SP) – 0,8882 ponto
3º– Curitiba (PR) – 0,8855 ponto
4º– Maringá (PR) – 0,8814 ponto
5º– Americana (SP) – 0,8813 ponto
6º– Toledo (PR) – 0,8763 ponto
7º– Marechal Cândido Rondon (PR) – 0,8751 ponto
8º– São José do Rio Preto (SP) – 0,8750 ponto
9º– Francisco Beltrão (PR) – 0,8742 ponto
10º– Indaiatuba (SP) – 0,8723 ponto
Veja a lista com as piores cidades:
5.550º– Ipixuna (AM) – 0,1485 ponto
5.549º– Jenipapo dos Vieras (MA) – 0,1583 ponto
5.548º– Uiramutã (RR) – 0,1621 ponto
5.547º– Jutaí (AM) – 0,1802 ponto
5.546º– Santa Rosa do Purus (AC) – 0,1806 ponto
5.545º– Oeiras do Pará (PA) – 0,2143 ponto
5.544º– Fernando Falcão (MA) – 0,2161 ponto
5.543º– Limoeiro do Ajuru (PA) – 0,2420 ponto
5.542º– Melgaço (PA) – 0,2429 ponto
5.541º– Curralinho (PA) – 0,2431 ponto
Como está o desenvolvimento nas capitais brasileiras?
O ranking das capitais revela que Curitiba, São Paulo e Vitória são as três mais desenvolvidas, com índices superiores a 0,82 ponto. São Paulo, a maior cidade do país, ocupa a segunda posição entre as capitais, com um índice de 0,8271 ponto. Já Vitória, no Espírito Santo, segue de perto com 0,8200 ponto.
Outras capitais como Campo Grande, Belo Horizonte e Rio de Janeiro também apresentam índices significativos, embora ainda haja espaço para melhorias. Estas cidades têm investido em políticas públicas que visam melhorar a qualidade de vida de seus habitantes, refletindo-se nos resultados do IFDM.
Como funciona o IFDM?
Apesar dos avanços, o IFDM 2025 revela que 47,3% das cidades brasileiras ainda enfrentam desafios significativos, com desenvolvimento socioeconômico classificado como baixo ou crítico. Apenas 4,6% das cidades atingem um nível alto de desenvolvimento, destacando a necessidade de políticas públicas eficazes e investimentos contínuos em áreas essenciais como saúde e educação.
O estudo da Firjan, que analisou dados de 5.500 cidades, serve como um importante guia para gestores públicos e investidores, indicando áreas que necessitam de atenção e potencial para crescimento. O desenvolvimento equilibrado e sustentável é essencial para reduzir as desigualdades regionais e promover o bem-estar de toda a população brasileira.
Como funciona o IFDM?
O Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM) é uma ferramenta criada pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN) para acompanhar o desenvolvimento socioeconômico de todos os municípios brasileiros. O IFDM funciona através da análise de dados estatísticos oficiais, divulgados anualmente pelos Ministérios do Trabalho, Educação e Saúde, em três áreas principais:
- Emprego e Renda: Avalia a geração de empregos formais, a absorção da mão de obra local, a diversidade econômica, a taxa de desligamentos voluntários, o PIB per capita, a participação dos salários no PIB e a taxa de pobreza.
- Educação: Considera o acesso à educação infantil, o abandono e a distorção idade-série no ensino fundamental, a adequação da formação dos professores, a oferta de ensino em tempo integral e o desempenho dos alunos no IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica).
- Saúde: Analisa a cobertura vacinal, o percentual de gestantes com pré-natal adequado, a incidência de gravidez na adolescência, o número de internações por condições sensíveis à atenção básica e por problemas de saneamento, a taxa de óbitos infantis evitáveis e a quantidade de médicos por mil habitantes.
Com base nesses indicadores, cada município recebe uma pontuação que varia de 0 a 1, sendo classificado em quatro níveis de desenvolvimento:
- Alto: IFDM entre 0,8 e 1,0
- Moderado: IFDM entre 0,6 e 0,8
- Baixo: IFDM entre 0,4 e 0,6
- Crítico: IFDM entre 0,0 e 0,4
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