A Lei nº 14.562, sancionada em 2023, trouxe mudanças importantes para o Código Penal Brasileiro, focando no endurecimento das penas para aqueles envolvidos com veículos adulterados. Essa legislação visa combater práticas criminosas como o furto e o tráfico de veículos, além de reforçar a segurança no trânsito. As novas regras impõem penalidades rigorosas tanto para os condutores de veículos adulterados quanto para aqueles que adquirem, recebem ou utilizam esses veículos.
Com a promulgação da Lei nº 14.562, a legislação brasileira passou a adotar penas mais severas para quem for flagrado dirigindo um veículo com placas ou chassis adulterados. A pena de reclusão pode variar entre três e seis anos, além de uma multa substancial. Essa punição é aplicada tanto aos condutores quanto a quem adquire, recebe, transporta ou utiliza veículos com identificação adulterada.
O que acontece com quem dirigir carros fora da Lei 14.562?
Antes da introdução da Lei nº 14.562, as penalidades para crimes relacionados à adulteração de placas eram menos rigorosas. Com a nova legislação, a situação muda drasticamente. As modificações feitas no Código Penal agora tornam ainda mais grave o ato de dirigir ou utilizar veículos com identificação falsa ou removida. Além disso, a lei estende a aplicação das penalidades para veículos não automotores, como reboques e semirreboques, ampliando o alcance da regulamentação.
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) também sofreu alterações significativas. Transitar sem placa é uma infração gravíssima, sujeitando o infrator a uma multa e à remoção do veículo, além da perda de pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A alteração da lei fortalece a punição para esse tipo de infração, aumentando a fiscalização e garantindo que veículos em situações irregulares sejam rapidamente identificados e removidos.
Como a Lei nº 14.562 combate o crime organizado?
A principal motivação por trás da criação da Lei nº 14.562 é o combate à ação de quadrilhas que cometem roubos e outros crimes utilizando a adulteração de placas e chassi para encobrir a origem ilícita dos veículos. Muitas vezes, essas quadrilhas removem ou alteram as placas de carros roubados para que eles possam ser revendidos ou utilizados em outras atividades criminosas. A lei visa dificultar esse processo e aumentar a dificuldade para que esses criminosos consigam operar com impunidade.
O combate à adulteração de veículos é uma questão estratégica no contexto da segurança pública brasileira. Quadrilhas que atuam no tráfico de veículos roubados utilizam a remoção e a adulteração de placas como uma forma de esconder a origem ilícita do bem. Com a Lei nº 14.562, o governo federal busca desbaratar essas organizações criminosas e evitar que veículos roubados circulem nas ruas com facilidade.
O que acontece se comprar carro com placa adulterada?

É importante destacar que a Lei nº 14.562 não se limita a punir quem adulterou ou removeu as placas de um veículo. A nova legislação também responsabiliza quem adquire ou utiliza esses veículos, mesmo que não tenha participado diretamente da adulteração. Isso significa que as vítimas de crimes, como furtos ou roubos, podem ver seus prejuízos agravados, pois o veículo roubado, ao ser revendido com placas adulteradas, pode ser utilizado novamente em outras ações criminosas.
Dessa forma, ao endurecer as penas para quem compra, vende ou utiliza veículos com placas adulteradas, o Estado busca quebrar o ciclo vicioso de crimes relacionados a esses veículos. A responsabilização dos compradores e receptadores de veículos adulterados tem como objetivo dificultar ainda mais as ações de criminosos que tentam ocultar a origem de bens roubados.
Importância da Lei nº 14.562 para o Brasil
A Lei nº 14.562 representa um avanço no combate ao crime organizado e à circulação de veículos adulterados no Brasil. As novas penas, mais rigorosas, ajudam a fortalecer a fiscalização e a segurança nas ruas, dificultando a ação de quadrilhas que atuam no tráfico de veículos roubados. Com o endurecimento das penas, a expectativa é de que o Brasil consiga reduzir significativamente o número de veículos com placas adulteradas, contribuindo para a segurança de todos os cidadãos.
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