Durante uma participação no programa Sem Censura, a jornalista Renata Capucci compartilhou como percebeu os primeiros indícios da doença de Parkinson, antes mesmo de receber o diagnóstico oficial. O sinal inicial veio por meio de comentários de amigos e familiares que notaram uma alteração em sua forma de andar.
“Eu não estava mancando. Era uma lentidão da minha perna esquerda que parecia que eu estava mancando”, contou Renata. Ela relatou que procurou atendimento médico após um episódio marcante em casa, quando seu braço se moveu involuntariamente.
Como Renata Capucci detalhou o diagnóstico?
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“Um belo dia eu estava em casa e meu braço subiu sozinho. Aí meu marido falou: ‘Opa, isso pode ser uma coisa grave’. Fui direto para uma emergência, fiz o exame clínico e depois fiz ressonância e tal”, lembrou.
Ao receber o diagnóstico, Renata ficou em choque. “Quando eu saí, a médica falou para mim assim: ‘Renata, você está com Parkinson’. Eu falei: ‘doutora, a senhora está doida’, eu tenho 45 anos.”
A notícia teve um forte impacto. Segundo Renata, a falta de informação sobre a doença ainda é grande. “As pessoas conhecem muito pouco sobre o Parkinson, essa que é a verdade. Sabe-se muito pouco”, afirmou.
Apesar da dureza do diagnóstico, ela ressaltou a importância de dar visibilidade ao tema e apoiar outras pessoas que enfrentam a mesma condição. Emocionada, leu uma mensagem recebida de uma seguidora após compartilhar publicamente sua situação: “Te vejo nas redes sociais e você me inspira e sei que me dará muita força, observando sua dedicação e cuidado com sua saúde. Quero fazer como você, não me entregar.”
Como o diagnóstico do Parkinson é realizado?
O diagnóstico do Parkinson é baseado em uma combinação de exames clínicos e de imagem. Inicialmente, um médico pode realizar uma avaliação física detalhada para observar sinais de tremores, rigidez muscular e lentidão nos movimentos, assim como os evidenciados por Renata Capucci. Em seguida, exames como a ressonância magnética podem ser solicitados para descartar outras condições neurológicas.
É importante ressaltar que o diagnóstico precoce pode fazer uma diferença significativa na qualidade de vida do paciente. Com o avanço dos tratamentos, é possível controlar os sintomas e retardar a progressão da doença, permitindo que os indivíduos mantenham uma vida ativa e produtiva.
Receber um diagnóstico de Parkinson pode ser um momento desafiador e emocionalmente impactante. A falta de conhecimento sobre a doença e seus efeitos pode gerar medo e incerteza. No entanto, é crucial que os pacientes busquem informações precisas e se envolvam em comunidades de apoio.
O apoio de familiares e amigos, bem como a orientação de profissionais de saúde, pode ajudar a enfrentar os desafios diários. Além disso, a prática regular de exercícios físicos e a adesão ao tratamento médico são essenciais para a manutenção da saúde e bem-estar.
Como a conscientização pode ajudar?
A conscientização sobre o Parkinson é vital para desmistificar a doença e incentivar o diagnóstico precoce. Campanhas educativas e depoimentos de pessoas que vivem com a condição podem inspirar e informar o público sobre a importância do tratamento adequado.
Além disso, compartilhar experiências pessoais pode ser uma poderosa ferramenta de apoio para aqueles que foram recentemente diagnosticados. Saber que não estão sozinhos e que há recursos disponíveis pode fazer uma diferença significativa na forma como enfrentam a doença.
Qual o papel do exercício físico no tratamento do Parkinson?

O exercício físico desempenha um papel crucial no manejo dos sintomas do Parkinson. Atividades como caminhada, alongamento e exercícios de resistência podem melhorar a mobilidade, a força muscular e o equilíbrio. A prática regular de exercícios também pode ajudar a reduzir a rigidez e melhorar a qualidade de vida geral.
1. Melhora dos Sintomas Motores:
- Equilíbrio e Marcha: Exercícios específicos, como tai chi, yoga e treinamento de equilíbrio, ajudam a melhorar a estabilidade postural e reduzir o risco de quedas, um problema comum e sério em pessoas com Parkinson. O treinamento em esteira e a caminhada também podem otimizar a velocidade da marcha e o comprimento do passo.
- Força e Flexibilidade: O treinamento de força com pesos livres, máquinas ou faixas de resistência auxilia na manutenção da massa muscular e da força, que tendem a diminuir com a progressão da doença. Exercícios de alongamento e flexibilidade ajudam a combater a rigidez e a melhorar a amplitude de movimento.
- Coordenação e Agilidade: Atividades como dança, boxe e exercícios que exigem movimentos coordenados podem melhorar a destreza e a agilidade, facilitando a realização de tarefas diárias.
- Redução de Tremor e Rigidez: Embora o exercício não elimine completamente o tremor e a rigidez, ele pode ajudar a gerenciá-los e a melhorar a fluidez dos movimentos.
2. Benefícios Não Motores:
- Melhora da Saúde Mental: O exercício tem um impacto positivo no humor, reduzindo sintomas de depressão, ansiedade e fadiga, que são comuns em pessoas com Parkinson. A atividade física libera endorfinas, que têm propriedades antidepressivas e analgésicas.
- Função Cognitiva: Estudos sugerem que o exercício regular pode ter um efeito protetor no cérebro, auxiliando na melhora da atenção, da memória e da velocidade de processamento cognitivo.
- Saúde Cardiovascular: O exercício aeróbico, como caminhada, natação e ciclismo, melhora a saúde do coração e dos vasos sanguíneos, o que é importante para a saúde geral e pode ajudar a combater problemas cardiovasculares que podem surgir com o envelhecimento e a inatividade.
- Saúde Óssea: Exercícios com carga, como caminhada e treinamento de força, ajudam a manter a densidade óssea, prevenindo a osteoporose e reduzindo o risco de fraturas.
- Função Intestinal: A atividade física regular pode ajudar a aliviar a constipação, um sintoma não motor comum na doença de Parkinson.
- Qualidade de Vida: Ao melhorar os sintomas motores e não motores, o exercício contribui significativamente para uma melhor qualidade de vida, aumentando a independência, a participação social e o bem-estar geral.
É recomendado que os pacientes trabalhem com fisioterapeutas ou profissionais de saúde para desenvolver um plano de exercícios personalizado que atenda às suas necessidades específicas. A integração de exercícios na rotina diária pode ser um componente valioso do tratamento do Parkinson.
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