Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta quarta-feira (30). Carteira de trabalho emprego
Divulgação
O Vale do Paraíba e a região bragantina encerraram o primeiro trimestre de 2025 com uma queda de 33% no número de empregos gerados, na comparação com o mesmo período do ano passado.
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados pelo Ministério do Trabalho na tarde desta quarta-feira (30).
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Segundo o balanço, a região fechou o primeiro trimestre do ano com um saldo positivo de 7.367 empregos com carteira assinada gerados.
Apesar de positivo, no mesmo período do ano passado, porém, esse número era ainda maior na região: forma 11.012 postos de trabalho criados na região entre janeiro e março.
Os dados mais recentes do Caged trazem informações sobre o desempenho da região no mês de março. De acordo com o levantamento, foram 1.739 empregos formais criados no terceiro mês deste ano.
Assim como o balanço trimestral do emprego na região, o mês de março também teve uma queda, quando comparado com março de 2024. Isso porque, no ano passado, segundo o Caged, foram 3.460 empregos gerados no terceiro mês.
Serviços em alta e comércio em queda
Ainda segundo os dados do Ministério do Trabalho, quem puxou a geração de empregos na região no primeiro trimestre foi o setor de serviços, com um saldo positivo de 5.646 postos de trabalho.
Além dele, outros dois setores fecharam o primeiro trimestre do ano ‘no azul’: a indústria teve um saldo positivo de 2.772 empregos, enquanto a construção civil fechou o período com 783 empregos.
Por outro lado, o comércio da região foi quem puxou o número para baixo: entre janeiro e março deste ano, o setor perdeu 1.733 postos de trabalho nas 46 cidades da região. No ano passado, o comércio também havia fechado o período com saldo negativo, mas menor: haviam sido 867 empregos perdidos.
Além do comércio, o setor da agropecuária foi outro que também terminou o trimestre no vermelho, com a perda de 101 empregos com carteira assinada.
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