Em um cenário que parece saído de um roteiro cinematográfico, a cantora Anitta, cujo nome verdadeiro é Larissa de Macedo Machado, encontra-se em uma disputa legal inusitada. O embate envolve o uso de seu nome artístico, que coincide com o de um medicamento antiparasitário produzido por uma farmacêutica. A situação, que começou a ganhar destaque em 2023, continua a se desenrolar em 2025, com a artista buscando proteger sua marca no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). As informações são do jornalista Daniel Nascimento, do O Dia.
A farmacêutica, que possui o registro do medicamento desde 2004, utiliza o nome “Annita” para um remédio contra vermes. A semelhança fonética com o nome artístico da cantora gerou um impasse, levando Anitta a tomar medidas legais para evitar que sua identidade artística seja associada ao produto farmacêutico. Essa disputa ilustra os desafios enfrentados por celebridades ao proteger suas marcas em um mercado globalizado.
Por que Anitta está em disputa com a farmacêutica?

A principal razão para a disputa é a proteção da identidade artística de Anitta. Desde que adotou esse nome em 2010, a cantora construiu uma carreira internacional de sucesso, tornando-se uma das artistas brasileiras mais reconhecidas no mundo. A associação de seu nome com um medicamento pode prejudicar sua imagem e confundir o público. Assim, Anitta busca garantir que seu nome seja exclusivamente associado à sua carreira musical.
Além disso, a cantora também enfrenta desafios semelhantes com outras empresas. Uma companhia conseguiu registrar o nome “Anitta” para a produção de gim, o que levou a artista a buscar o cancelamento dessa marca na Justiça. Esses casos destacam a importância da proteção de marcas para artistas e empresas, especialmente em um ambiente onde a propriedade intelectual é um ativo valioso.
Quais são os desdobramentos legais da disputa?
A disputa legal entre Anitta e a farmacêutica ainda está em andamento, com o potencial de se estender por um período considerável. O caso está sendo analisado pelo INPI, que decidirá sobre a possibilidade de coexistência das marcas ou a necessidade de alterações. Enquanto isso, a cantora continua a lutar pela exclusividade de seu nome no mercado, buscando evitar que outras empresas se beneficiem de sua notoriedade.
Esse tipo de disputa não é incomum no mundo das celebridades, onde nomes e marcas se tornam parte integrante da identidade pública de uma pessoa. A resolução desses casos pode estabelecer precedentes importantes para a proteção de marcas e nomes artísticos, influenciando futuras decisões legais em situações semelhantes.
Quais os próximos passos para Anitta?
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Para Anitta, a disputa representa um esforço para proteger sua marca e garantir que sua identidade artística não seja comprometida. O caso também serve como um alerta para outras celebridades sobre a importância de registrar e proteger seus nomes e marcas. Em um mundo onde a imagem pública é crucial para o sucesso, garantir a exclusividade de um nome pode ser vital para a carreira de um artista.
Além disso, a situação destaca a complexidade das questões de propriedade intelectual em um mercado globalizado. Celebridades e empresas devem estar atentas às possíveis sobreposições de marcas e tomar medidas proativas para proteger seus interesses. A disputa de Anitta é um exemplo claro dos desafios enfrentados por figuras públicas ao navegar pelo intrincado mundo das marcas registradas.
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