
Ao todo, 24 escolas estaduais da região se candidataram para aderir ao projeto de colégios cívico-militares, mas somente 11 foram selecionadas para iniciar o modelo de ensino neste ano. Imagem de arquivo – Escola cívico-militar
Reprodução/RRTV
O Governo de São Paulo anunciou, na tarde desta segunda-feira (28), os nomes de 100 escolas do estado que adotarão, a partir do segundo semestre deste ano, o modelo de ensino cívico-militar. Na lista, constam 11 escolas do Vale do Paraíba e região.
O número de escolas da região que foram escolhidas para iniciar o modelo de ensino contempla menos da metade das escolas que se candidataram para o projeto.
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Isso porque, em julho do ano passado, 24 escolas estaduais do Vale do Paraíba e região bragantina se candidataram para aderir ao projeto de colégios cívico-militares proposto pelo governo estadual de São Paulo. Em todo estado, 302 diretores escolares manifestaram interesse no modelo.
Apesar do interesse manifestado pela escola, São José dos Campos, maior cidade da região, ficou de fora da lista selecionada pelo governo. Outras cidades que se candidataram também não foram contempladas, como Ilhabela e Piracaia – veja lista completa abaixo.
Além das cidades que não foram contempladas, houve o caso de municípios que candidataram várias escolas e levaram menos do que gostariam. Esse é o caso de Bragança Paulista e Pindamonhangaba, por exemplo.
Bragança candidatou seis escolas, mas apenas duas foram escolhidas para implementar o ensino cívico-militar. Já Pindamonhangaba candidatou quatro escolas e somente uma foi selecionada.
Comparativo de escolas que se candidataram x escolas selecionadas para o modelo de ensino cívico-militar na região
Veja lista das escolas por cidade:
Atibaia
✅ Escola Padre Mateus Nunes de Siqueira – escola selecionada
Bom Jesus dos Perdões
✅ Escola Professor Manoel Ferraz – escola selecionada
Bragança Paulista
❌Escola Dom Bruno Gamberini – não foi selecionada
❌Escola Prof. Paulo Silva – não foi selecionada
❌Escola Coronel Francisco de Assis Gonçalves – não foi selecionada
❌Escola Ismael Aguiar Leme – não foi selecionada
✅ Escola Prof.ª Mathilde Teixeira de Moraes – escola selecionada
✅ Escola Prof. Marcos Antônio da Silva Guimarães – escola selecionada
Caçapava
❌Escola Prof.ª Ruth Sá – não foi selecionada
❌Escola Dr. Flair Carlos de Oliveira Armany – não foi selecionada
✅ Escola Prof.ª Luciana Damas Bezerra – escola selecionada
Caraguatatuba
✅ Escola Antônio Alves Bernardino – escola selecionada
Cruzeiro
✅ Escola Prof. Abrão Benjamim – escola selecionada
Ilhabela
❌Escola Dr. Gabriel Ribeiro dos Santos – não foi selecionada
❌Escola Prof.ª Maria Gemma de Souza Oliveira – não foi selecionada
Pindamonhangaba
❌Escola Prof. José Pinto Marcondes Pestana – não foi selecionada
✅ Escola Prof. Rubens Zamith – escola selecionada
❌Escola Prof.ª Antônia Carlota Gomes – não foi selecionada
❌Escola Prof.ª Isis Castro de Mello César – não foi selecionada
Piquete
✅ Escola Prof.ª Leonor Guimarães – escola selecionada
Piracaia
❌Escola Prof.ª Augusta do Amaral Peçanha – não foi selecionada
São José dos Campos
❌Escola Prof. Francisco Pereira da Silva – não foi selecionada
São Sebastião
✅ Escola Prof.ª Maísa Theodoro da Silva – escola selecionada
Taubaté
✅ Escola Newton Câmara Leal Barros – escola selecionada
Como funcionou a seleção?
Segundo o governo de SP, a definição de quais escolas adotariam o modelo cívico-militar ocorreu após a realização de três rodadas de consulta pública com comunidades que manifestaram, no ano passado, interesse no modelo.
O governo afirma que com as consultas públicas foi possível ouvir toda comunidade escolar e garantir a transparência do processo.
Puderam votar mães, pais ou responsáveis pelos alunos menores de 16 anos de idade; estudantes a partir de 16 anos de idade, ou seus familiares, em caso de abstenção de alunos dessa faixa etária; e professores e outros profissionais da equipe escolar.
A votação a favor do modelo foi contabilizada quando a escola alcançou o quórum mínimo (50% + um) e registrou, pelo menos, 50% + um dos votos válidos. Cada voto foi computado apenas uma vez. Ou seja, as unidades que tiverem 2ª e 3ª rodadas só puderam contar com os votos de quem não votou na rodada anterior.
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