
Jovem de 26 anos foi preso em flagrante após aluna perceber alteração em líquido e chamar a polícia. Ele já tem passagem pelo crime de estupro de vulnerável. Suspeito tem 26 anos e foi preso em Luzimangues
Alessandro Ferreira/Agência Tocantins
O professor de canto preso por suspeita de oferecer a alunas próprio sêmen em uma espécie de ‘chá’ deve passar por audiência de custódia na manhã deste domingo (27). Uma das vítimas chamou a Polícia Militar (PM) ao perceber que o líquido havia sido alterado.
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A prisão do professor de 26 anos aconteceu na noite de sexta-feira (25), no Distrito de Luzimangues, em Porto Nacional. Segundo a polícia, ele teria feito o ‘chá’ alegando que ele melhoraria a garganta e as cordas vocais das alunas.
Ao ser preso, o suspeito foi levado para a Central de Atendimento à Mulher 24h, em Palmas, e depois encaminhado à unidade penal de Porto Nacional. O juízo do plantão da 1ª instância designou a audiência de custódia por videoconferência para as 9h30 deste domingo.
Na audiência será definido se ele vai permanecer preso ou se conseguirá a soltura para responder em liberdade. O g1 pediu posicionamento da Defensoria Pública, que faz a defesa do suspeito, mas não recebeu resposta até a publicação desta reportagem.
Professor de canto é preso suspeito de dar chá com sêmen para alunas
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Entenda o caso
De acordo com a PM, o suspeito dava aulas de canto e instrumentos musicais. Sem que as alunas soubessem, ele alterava o líquido oferecido como chá e incluía seu próprio sêmen. O próprio professor teria confessado a ação ao ser preso.
Além disso, as vítimas informaram a PM que ele as filmava escondido enquanto elas iriam ingerir o chá.
O caso está registrado como tentativa de violação sexual, já que nenhuma aluna chegou a beber o líquido.
A PM recolheu dois frascos que supostamente teriam o sêmen do professor e um celular. A substância foi recolhida e deve ser analisada pela perícia para confirmar se é mesmo o sêmen do suspeito ou não.
Segundo a polícia, o professor tem passagem pelo crime de estupro de vulnerável. As vítimas e as testemunhas foram levadas à Casa da Mulher Brasileira para atendimento humanizado e especializado. O caso será investigado pela 72ª Delegacia de Polícia do Distrito de Luzimangues.
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