Cresceu no núcleo do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta semana, a percepção de que há uma crise “lamentável” aberta entre Polícia Federal e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Essa crise se aprofundou, segundo interlocutores, com a revelação de uma suposta operação de espionagem feita pela Abin para monitorar autoridades do Paraguai envolvidas em negociações sobre a usina de Itaipu.
O governo se preocupa com a disputa entre os órgãos, e avalia que episódios como esse expõem um setor importante da inteligência brasileira. Mais que isso, revelam a existência de vários grupos dentro da PF.
Por isso, no começo do mês, o presidente Lula conversou com o atual diretor-geral da Abin, Luiz Fernando Correa, e com o diretor da PF, Andrei Passos.
Paraguai cobra explicações sobre monitoramento da Abin
Segundo um interlocutor de Lula, a situação atual deixa a inteligência brasileira, e o país como um todo, expostos no cenário internacional. O vazamento da ação de espionagem contra o Paraguai, por exemplo, acabou criando uma crise diplomática entre os países.
De forma pragmática, a percepção é de que os países mantêm seus setores de inteligência não para fazer guerra ou criar conflito, mas justamente para se posicionar no cenário global de forma estratégica.
O governo Lula, aliás, decidiu interromper a ação de espionagem da Abin contra o governo do Paraguai – idealizada no governo Jair Bolsonaro – assim que tomou conhecimento do caso.
Por isso mesmo, incomoda o governo Lula que uma ideia da gestão anterior respingue na administração atual.
Incomoda, da mesma forma, que a investigação da chamada “Abin paralela”, também relacionada ao governo Bolsonaro, tenha passado a apurar condutas da gestão atual para, supostamente, atrapalhar o inquérito. Na visão do governo, isso acontece justamente em razão de uma disputa entre PF e Abin.
Nesta quinta, o atual chefe da Abin e um ex-diretor-adjunto que comandou a agência já no governo Lula foram chamados para depor à PF sobre essa suposta tentativa de atrapalhar as investigações.
Paraguai convoca embaixadores e cobra explicações sobre suspeita de espionagem da Abin
Essa crise se aprofundou, segundo interlocutores, com a revelação de uma suposta operação de espionagem feita pela Abin para monitorar autoridades do Paraguai envolvidas em negociações sobre a usina de Itaipu.
O governo se preocupa com a disputa entre os órgãos, e avalia que episódios como esse expõem um setor importante da inteligência brasileira. Mais que isso, revelam a existência de vários grupos dentro da PF.
Por isso, no começo do mês, o presidente Lula conversou com o atual diretor-geral da Abin, Luiz Fernando Correa, e com o diretor da PF, Andrei Passos.
Paraguai cobra explicações sobre monitoramento da Abin
Segundo um interlocutor de Lula, a situação atual deixa a inteligência brasileira, e o país como um todo, expostos no cenário internacional. O vazamento da ação de espionagem contra o Paraguai, por exemplo, acabou criando uma crise diplomática entre os países.
De forma pragmática, a percepção é de que os países mantêm seus setores de inteligência não para fazer guerra ou criar conflito, mas justamente para se posicionar no cenário global de forma estratégica.
O governo Lula, aliás, decidiu interromper a ação de espionagem da Abin contra o governo do Paraguai – idealizada no governo Jair Bolsonaro – assim que tomou conhecimento do caso.
Por isso mesmo, incomoda o governo Lula que uma ideia da gestão anterior respingue na administração atual.
Incomoda, da mesma forma, que a investigação da chamada “Abin paralela”, também relacionada ao governo Bolsonaro, tenha passado a apurar condutas da gestão atual para, supostamente, atrapalhar o inquérito. Na visão do governo, isso acontece justamente em razão de uma disputa entre PF e Abin.
Nesta quinta, o atual chefe da Abin e um ex-diretor-adjunto que comandou a agência já no governo Lula foram chamados para depor à PF sobre essa suposta tentativa de atrapalhar as investigações.
Paraguai convoca embaixadores e cobra explicações sobre suspeita de espionagem da Abin