Erika Hilton entra na Justiça contra famoso narrador da Band

A deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) entrou com uma ação na Justiça contra o narrador esportivo Sérgio Maurício, da Band, pedindo uma indenização de R$ 70 mil por danos morais. A ação foi motivada por uma postagem feita por ele na rede social X (antigo Twitter), na qual se referiu à parlamentar como uma “fake news humana”.

O processo está em andamento na 6ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). A petição foi apresentada na segunda-feira (14/4), mas ainda não há data definida para a audiência. Segundo a Folha de S.Paulo, o narrador deve ser notificado em breve para apresentar sua defesa.

Como a polêmica entre Erika Hilton e Sérgio Maurício começou?

Erika Hilton – Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados/Wikimedia Commons

A ação judicial é direcionada apenas a Sérgio Maurício, sem envolver a emissora onde ele atua. Erika Hilton afirma que o comentário ofensivo afetou sua reputação de forma recorrente, sendo este apenas um exemplo.

A polêmica teve início em fevereiro, quando Sérgio Maurício publicou um post nas redes chamando a deputada de “fake news humana, essa coisa”. O perfil responsável foi desativado logo depois. Inicialmente, o narrador negou ter feito a publicação, mas posteriormente voltou atrás e pediu desculpas, após a repercussão negativa.

“Reconheço que usei palavras inadequadas ao mencionar a deputada Erika Hilton, a quem respeito. Peço desculpas a ela, aos seus eleitores e a todos que se sentiram ofendidos”, declarou. Devido ao ocorrido, Sérgio Maurício foi afastado das transmissões da pré-temporada da Fórmula 1 pela Band. No entanto, ele voltou às narrações oficiais das corridas em março e permanece na função desde então.

Qual é o impacto das declarações nas redes sociais?

As redes sociais têm se tornado um palco para debates e declarações que podem ter consequências significativas. No caso de figuras públicas, como políticos e jornalistas, as palavras têm um peso ainda maior. A declaração de Sérgio Maurício, ao chamar Erika Hilton de “fake news humana”, exemplifica como uma postagem pode afetar a reputação e a imagem de uma pessoa. A deputada alega que a publicação prejudicou sua imagem em mais de uma ocasião, o que motivou a ação judicial.

O processo movido por Erika Hilton contra Sérgio Maurício ainda não tem data definida para julgamento. O narrador deverá ser notificado em breve para apresentar sua defesa. É importante notar que a ação foi direcionada apenas contra Maurício, e não contra a Band, emissora onde ele trabalha. Este tipo de processo pode estabelecer precedentes sobre a responsabilidade individual em casos de difamação nas redes sociais.

Quais as questões sobre o caso?

O caso entre Erika Hilton e Sérgio Maurício levanta questões sobre como figuras públicas devem gerenciar suas interações online. A rápida disseminação de informações nas redes sociais pode amplificar o impacto de declarações controversas. Pedidos de desculpas, como o feito por Maurício, são um passo em direção à reconciliação, mas nem sempre são suficientes para reparar o dano causado. As figuras públicas precisam ser cautelosas e responsáveis em suas comunicações para evitar mal-entendidos e potenciais ações legais.

As redes sociais desempenham um papel crucial na política moderna, servindo como plataformas para comunicação direta entre políticos e o público. No entanto, a natureza instantânea e, por vezes, impulsiva dessas plataformas pode levar a situações delicadas, como a enfrentada por Erika Hilton. Este caso destaca a necessidade de um uso consciente e estratégico das redes sociais por parte de políticos e outras figuras públicas, para proteger suas reputações e evitar litígios.

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