Durante um congresso recente da Conmebol, o presidente Alejandro Domínguez propôs uma ideia inovadora para a Copa do Mundo de 2030: aumentar o número de seleções participantes para 64. Esta proposta surge em um contexto onde o torneio já está planejado para ser realizado em três continentes, com sedes principais na Espanha, Portugal e Marrocos, além de partidas inaugurais na América do Sul.
A sugestão de Domínguez reflete o desejo da Conmebol de tornar o evento mais inclusivo e global, celebrando o centenário da Copa do Mundo de forma abrangente. A proposta ganhou força após discussões internas na Conmebol, iniciadas em uma reunião virtual do Conselho da entidade no início de março.
Por que ampliar para 64 seleções na Copa do Mundo?
A ideia de aumentar o número de seleções participantes para 64 na Copa do Mundo de 2030 tem como objetivo principal permitir que mais países experimentem a emoção do torneio diretamente. A Conmebol acredita que essa expansão pode promover uma celebração verdadeiramente global do centenário do evento, além de aumentar a visibilidade e o alcance do futebol em todo o mundo.
Além disso, a proposta está alinhada com o desejo da Conmebol de garantir que um grupo inteiro da competição seja disputado na América do Sul. Isso incluiria partidas no Estádio Centenário, no Uruguai, em homenagem ao centenário do torneio, e jogos na Argentina e no Paraguai.
Quais os desafios e oportunidades?
Embora a proposta de expansão traga várias oportunidades, como o aumento da visibilidade do futebol sul-americano e a atração de mais patrocinadores, também enfrenta desafios significativos. Um dos principais opositores à ideia é o presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, que já expressou publicamente sua discordância com a ampliação para 64 seleções.
Além disso, a logística de organizar um torneio tão grande em múltiplos continentes pode ser complexa. No entanto, a Conmebol acredita que a estrutura sólida e a unidade entre os países sul-americanos podem ajudar a superar esses desafios.

Iniciativas paralelas da Conmebol
Durante o mesmo congresso, Alejandro Domínguez destacou outras iniciativas importantes da Conmebol. A entidade está focada em fortalecer sua estrutura e aumentar a visibilidade internacional do futebol sul-americano. Isso inclui o combate ao racismo, com a criação de uma força-tarefa dedicada à prevenção e enfrentamento de casos de discriminação, apoiada por figuras renomadas como Ronaldo.
Essas iniciativas refletem o compromisso da Conmebol em promover um ambiente mais inclusivo e respeitoso no futebol, ao mesmo tempo em que busca expandir o alcance e a popularidade do esporte na região.
O futuro da Copa do Mundo de 2030
Enquanto a Conmebol continua a articular a expansão do número de participantes para 2030, o debate sobre a viabilidade e os benefícios dessa proposta permanece em aberto. A decisão final dependerá de negociações entre as principais entidades do futebol mundial e da capacidade de superar os desafios logísticos e organizacionais.
Independentemente do resultado, a Copa do Mundo de 2030 promete ser um evento histórico, celebrando um século de competições e reunindo nações de todo o mundo em uma celebração global do futebol.
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