Deborah Secco revela segredos sobre traições e faz desabafo íntimo

Durante sua participação no programa Sem Censura, exibido pela TV Brasil, a atriz Deborah Secco, de 45 anos, abordou temas delicados como poligamia e traição — assuntos que frequentemente geram debates acalorados nas redes sociais. Ao lado da pesquisadora Mariana Ribeiro, Deborah destacou que mesmo em relações não monogâmicas pode haver infidelidade. “Mesmo em relacionamentos abertos, a traição pode existir”, afirmou.

A atriz refletiu sobre como cada casal estabelece suas próprias regras em modelos de relacionamento fora do tradicional. “Alguns permitem beijo, outros não. Há casais que só se relacionam com outras pessoas juntos, ou apenas quando estão separados. Cada dinâmica é única”, explicou.

Como Deborah Secco analisa os relacionamentos?

Deborah Secco revela segredos sobre traições e faz desabafo íntimo
Deborah Secco – Foto: Instagram

Deborah também compartilhou sua admiração pelas novas gerações, que segundo ela, encaram os relacionamentos com mais sinceridade e menos preconceitos. “Cresci com aquela ideia de amor romântico, mas isso tem um preço alto. Muitas vezes, essa visão alimenta relações tóxicas baseadas em fantasias de príncipes encantados”, observou.

Tanto ela quanto Mariana Ribeiro concordaram que é irreal esperar que uma única pessoa atenda a todas as necessidades emocionais e afetivas de um parceiro. Para Deborah, a dor da traição, especialmente em relações monogâmicas, está ligada ao ego. “Quando alguém nos trai, é o nosso ego que sofre. É a sensação de não ser suficiente para o outro”, declarou.

Experiências pessoais

A protagonista de Bruna Surfistinha também falou abertamente sobre suas vivências com a infidelidade. Revelou já ter traído e também perdoado traições em relacionamentos passados. “Sempre tentei não deixar o ego me dominar. A vida é maior do que nós mesmos, e é natural que pessoas interessantes cruzem nossos caminhos. Nem tudo gira em torno da gente”, refletiu.

Quais são as regras dos relacionamentos abertos?

Os relacionamentos abertos são caracterizados pela flexibilidade e pela necessidade de comunicação clara entre os parceiros. Cada casal define suas próprias regras, que podem incluir desde a permissão para encontros casuais até restrições específicas sobre o que é aceitável. Deborah Secco destacou que essas regras são fundamentais para evitar mal-entendidos e garantir que todos os envolvidos estejam confortáveis com a dinâmica proposta.

É comum que os casais em relacionamentos abertos discutam questões como: é permitido beijar outras pessoas? Relações sexuais são aceitáveis? Essas decisões são pessoais e variam de acordo com o que cada indivíduo considera como traição. A atriz enfatizou que, mesmo em arranjos não monogâmicos, a honestidade e o respeito mútuo são essenciais para o sucesso da relação.

Quais as reflexões sobre infidelidade?

Deborah Secco compartilhou experiências pessoais de infidelidade, tanto como autora quanto como vítima. Ela refletiu sobre como a traição pode ser uma tentativa de encontrar uma saída para relacionamentos insatisfatórios, em vez de uma simples revanche. A atriz destacou que, em muitos casos, a infidelidade está ligada à busca por autovalorização e crescimento pessoal.

Secco revelou que, no passado, a traição era uma forma de lidar com a desilusão amorosa, mas hoje ela entende que o verdadeiro antídoto é o amor-próprio. Essa percepção reflete uma mudança significativa na maneira como as pessoas podem abordar os desafios emocionais dentro dos relacionamentos, priorizando o autoconhecimento e a autocompaixão.

Deborah contou que foi traída por todos os homens com quem se relacionou e que, em algumas ocasiões, também traiu — mas não por vingança. “Eu não traía para me vingar, mas como uma forma de me libertar. Era como se eu tentasse me apaixonar por outra pessoa para conseguir sair de uma relação que me fazia mal”, confessou.

Em tom emocional, ela relembrou o quanto se sentia dependente dos parceiros. “Quando era traída, me perguntava como ia continuar. Achava que não sabia viver sem aquela pessoa. Hoje percebo o quanto isso era doloroso e me arrependo. Aprendi que a melhor forma de superar uma desilusão é me reconectar comigo mesma”, concluiu.

Como os relacionamentos estão evoluindo?

O debate sobre poligamia e relacionamentos abertos continua a evoluir, impulsionado por mudanças culturais e sociais. À medida que mais pessoas questionam as normas tradicionais, surgem novas formas de relacionamento que priorizam a comunicação aberta e o respeito mútuo. Essas dinâmicas oferecem oportunidades para que os indivíduos explorem suas necessidades e desejos de maneira mais autêntica e satisfatória.

Embora os relacionamentos abertos e a poligamia ainda sejam temas controversos, eles refletem uma busca crescente por formas de amor que vão além das convenções tradicionais. Essa evolução aponta para um futuro onde a diversidade de arranjos amorosos é aceita e respeitada, permitindo que cada pessoa encontre o caminho que melhor atende às suas necessidades emocionais e afetivas.

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