Governo Trump surpreende e cita Brasil como exemplo de segurança eleitoral

O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, elogiou o sistema eleitoral brasileiro em uma publicação no site oficial da Casa Branca. O texto destacou que o Brasil adota medidas de segurança mais rigorosas em comparação com os Estados Unidos.

No relatório, divulgado nesta terça-feira (25/3), o Brasil foi citado ao lado da Índia como exemplo por exigir identificação biométrica dos eleitores. Enquanto no Brasil é necessário que os cidadãos tenham o título de eleitor regularizado e, em muitos casos, façam o cadastro biométrico para votar, em diversos estados americanos basta que a pessoa declare ser cidadã para participar da eleição.

Como funciona o sistema biométrico no Brasil?

Urna eletrônica – Foto: © José Cruz/Arquivo/Agência Brasil

A utilização da biometria no processo eleitoral brasileiro traz várias vantagens. Primeiramente, ela aumenta a segurança, pois torna mais difícil a prática de fraudes, como o voto duplo. Além disso, a biometria agiliza o processo de identificação dos eleitores, reduzindo filas e tempo de espera nas seções eleitorais. Outro benefício é a precisão na apuração dos votos, uma vez que a identificação biométrica minimiza erros humanos.

O sistema biométrico também promove maior confiança no processo eleitoral, tanto entre os eleitores quanto entre os candidatos. A transparência e a segurança proporcionadas por essa tecnologia ajudam a fortalecer a democracia e a legitimidade dos resultados eleitorais.

“Índia e Brasil estão vinculando a identificação do eleitor a um banco de dados biométrico, enquanto os Estados Unidos dependem amplamente da autodeclaração de cidadania”, apontou o documento.

Como funciona o sistema eleitoral nos EUA?

Nos Estados Unidos, o sistema eleitoral é bastante diferente do brasileiro. Os eleitores são orientados a apresentar uma identificação para confirmar seu nome no cadastro eleitoral. Após essa verificação, eles recebem uma cédula para registrar sua escolha. Existem duas opções para confirmar o voto: preencher manualmente a cédula e depositá-la em uma urna ou utilizar um equipamento que insere os dados automaticamente na cédula.

Uma característica peculiar do sistema americano é que os candidatos não são eleitos pela quantidade de votos que recebem, mas pelo número de delegados que vencem. Os votos são feitos para os representantes dos partidos, conhecidos como delegados, e não diretamente para os candidatos. Essa diferença pode levar a resultados em que um candidato ganha a eleição sem ter a maioria dos votos populares.

Quais são as críticas ao sistema de votação pelo correio nos EUA?

O relatório da Casa Branca também destacou críticas ao sistema de votação pelo correio nos Estados Unidos. A prática tem sido amplamente adotada, mas enfrenta desafios significativos. Em muitos casos, as autoridades aceitam cédulas sem carimbo postal ou aquelas recebidas após o dia da eleição, o que pode comprometer a integridade do processo. Em contraste, países como Dinamarca e Suécia permitem o voto pelo correio apenas em situações específicas e não aceitam cédulas que chegam depois do dia da eleição.

Essas críticas refletem preocupações sobre a segurança e a confiabilidade do sistema de votação pelo correio, que, segundo o relatório, pode ser suscetível a fraudes e erros. A comparação com o sistema brasileiro, que adota medidas mais rigorosas de identificação, destaca a importância de garantir processos eleitorais seguros e confiáveis.

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