Em situação inusitada, criança de 4 anos leva cocaína para escola e distribui entre colegas

Situação inusitada. Créditos: depositphotos.com / 02konon.

Em um episódio alarmante ocorrido na cidade de Itamonte, Minas Gerais, uma criança de apenas quatro anos levou 16 papelotes de cocaína para a escola municipal Mariana Silva Guimarães. O incidente, que aconteceu na tarde de uma sexta-feira, levantou preocupações sobre a segurança e o bem-estar dos alunos. A criança, ao ser questionada, afirmou que o material pertencia ao seu pai.

A Polícia Militar foi acionada e um laudo pericial confirmou que a substância encontrada era de fato cocaína. Durante a aula, algumas crianças chegaram a experimentar o conteúdo dos papelotes, o que levou a professora a investigar a situação após uma aluna reclamar do gosto desagradável do “papelzinho” que havia recebido de uma colega.

Como a situação foi descoberta?

A professora, ao perceber a situação, encontrou seis papelotes dentro da mochila da criança e outros nove parcialmente consumidos debaixo da cadeira onde ela estava sentada. Imediatamente, a criança foi levada à coordenação da escola, que tomou as medidas necessárias para informar os responsáveis pelos alunos envolvidos.

As 18 crianças presentes na sala de aula foram encaminhadas à Santa Casa de Itamonte para avaliação médica. Quinze delas realizaram testes de urina para verificar a presença da substância em seus organismos. Os exames foram enviados ao laboratório Oswaldo Cruz, localizado em Taubaté, São Paulo. Os resultados mostraram-se negativos na maioria dos casos, com apenas dois exames inconclusivos. Após o atendimento, todas as crianças foram liberadas para seus responsáveis.

Reação da comunidade sobre a situação

O pai da criança esteve na escola antes da chegada da polícia, pegou um dos papelotes e deixou o local rapidamente. Até o momento, ele não foi localizado pelas autoridades. O Conselho Tutelar foi acionado para lidar com a situação, mas enfrentou resistência por parte de um tio da criança, que desacatou as conselheiras. Ele foi detido, assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foi liberado em seguida.

Implicações legais

Este incidente levanta questões importantes sobre a segurança nas escolas e a responsabilidade dos pais em relação ao acesso das crianças a substâncias perigosas. As autoridades continuam investigando o caso para localizar o pai da criança e entender como a substância chegou até ela. A comunidade escolar e os órgãos de proteção à infância estão em alerta para evitar que situações semelhantes ocorram no futuro.

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