Diagnóstico de Jeniffer Nascimento preocupa e médico faz alerta

A atriz Jeniffer Nascimento, de 31 anos, enfrentou um susto após consumir lagosta em um restaurante especializado em frutos do mar, em maio do ano passado. Escalada para a novela Êta Mundo Melhor!, sequência de Êta Mundo Bom! (2016), ela sofreu uma grave reação alérgica, apresentando sintomas como dificuldade para respirar, inchaço facial e sensação de queimação na pele, precisando de atendimento médico.

A situação se agravou rapidamente, tornando seu rosto quase irreconhecível. Ao perceber os primeiros sinais do problema, Jeniffer buscou atendimento médico imediato, o que foi fundamental para sua recuperação, conforme destacou a alergista e imunologista Dra. Brianna Nicoletti, em entrevista à CARAS Brasil.

O que é anafilaxia e por que é perigosa?

Diagnóstico de Jeniffer Nascimento preocupa e médico faz alerta
Jeniffer Nascimento – Foto: Instagram

“A anafilaxia é a complicação mais perigosa. Trata-se de uma reação sistêmica intensa, que pode ocorrer em poucos minutos ou horas, levando ao fechamento da garganta, queda de pressão, choque e até parada cardíaca. Sem um tratamento rápido e adequado, há risco de danos cerebrais devido à falta de oxigenação, podendo ser fatal”, explicou a especialista.

A médica alertou ainda que, em alguns casos, a internação hospitalar pode ser necessária, especialmente quando a crise não melhora com os primeiros socorros ou apresenta sintomas graves, como dificuldade respiratória ou sinais de choque anafilático. Além disso, pacientes que necessitam de medicação intravenosa e monitoramento devem permanecer sob observação para evitar uma nova crise em curto período.

Para aqueles que já possuem histórico de alergia, a recomendação é manter acompanhamento médico regular e um plano de ação definido com o especialista. “Ter esse preparo pode fazer toda a diferença e salvar vidas”, concluiu a Dra. Brianna.

Quando procurar atendimento médico?

Identificar o momento certo para buscar ajuda médica pode ser vital em casos de reações alérgicas. Algumas situações que indicam a necessidade de internação incluem:

  • A crise não melhora com os primeiros cuidados.
  • Reações rápidas e sistêmicas que requerem várias horas de observação.
  • Sintomas graves como dificuldade respiratória ou risco de choque anafilático.
  • Necessidade de medicação intravenosa e monitoramento contínuo.
  • Risco de uma nova crise em curto intervalo de tempo.

Como prevenir reações alérgicas graves?

Para aqueles que já sabem ter alergias, o acompanhamento médico regular é fundamental. Manter um plano de ação bem definido com um alergista pode ser uma medida salva-vidas. Além disso, é importante estar sempre preparado, levando consigo medicamentos prescritos, como autoinjetores de epinefrina, que podem ser utilizados em emergências.

Em casos de alergias alimentares, a leitura cuidadosa de rótulos e a comunicação clara em restaurantes sobre restrições alimentares são práticas essenciais para evitar exposições acidentais. A conscientização e a educação sobre alergias são ferramentas poderosas na prevenção de reações graves.

1. Identifique seus alérgenos:

  • Teste de alergia: Consulte um alergista para realizar testes cutâneos ou sanguíneos e identificar suas alergias específicas.
  • Histórico detalhado: Mantenha um registro de suas reações alérgicas anteriores, incluindo o que você comeu, bebeu ou entrou em contato antes da reação.
  • Rótulos de alimentos: Leia atentamente os rótulos dos alimentos, procurando por ingredientes que possam desencadear suas alergias.
  • Medicamentos: Informe seu médico e farmacêutico sobre suas alergias antes de tomar qualquer medicamento.

2. Evite a exposição aos alérgenos:

  • Alimentos: Evite completamente os alimentos aos quais você é alérgico.
  • Picadas de insetos: Use repelente de insetos, roupas de manga comprida e calças compridas ao ar livre.
  • Medicamentos: Informe seus profissionais de saúde sobre suas alergias para evitar medicamentos que contenham alérgenos.
  • Animais de estimação: Se você é alérgico a animais, evite o contato com eles ou tome medidas para reduzir a exposição aos pelos e descamação.
  • Mofo e pólen: Mantenha sua casa limpa e livre de mofo, use purificadores de ar e evite atividades ao ar livre durante os períodos de alta concentração de pólen.

3. Tenha um plano de ação:

  • Plano de emergência: Desenvolva um plano de ação detalhado com seu médico, incluindo os sintomas de uma reação alérgica grave e as etapas a serem seguidas em caso de emergência.
  • EpiPen: Se você tem alergias graves, carregue sempre consigo um autoinjetor de epinefrina (EpiPen). Aprenda a usá-lo corretamente e treine seus familiares e amigos para que saibam como administrá-lo em caso de emergência.
  • Identificação: Use uma pulseira ou colar de identificação médica para alertar outras pessoas sobre suas alergias.

4. Eduque-se e aos outros:

  • Conscientização: Informe seus familiares, amigos, colegas de trabalho e professores sobre suas alergias e como agir em caso de emergência.
  • Treinamento: Participe de treinamentos sobre como reconhecer e tratar reações alérgicas graves.

O caso de Jeniffer Nascimento serve como um alerta sobre os perigos das reações alérgicas a frutos do mar. A rapidez na busca por atendimento médico foi crucial para sua recuperação, destacando a importância de estar atento aos sinais do corpo e agir prontamente. A prevenção e o conhecimento são aliados fundamentais na gestão de alergias alimentares, garantindo segurança e bem-estar.

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