Dinheiro rende mais! Ranking revela as cidades mais baratas para se viver no Brasil

Em 2025, a revista Exame divulgou um ranking que lista as cidades mais econômicas do Brasil, destacando locais onde é possível viver com qualidade sem gastar muito. A maioria dessas cidades está localizada longe das capitais, mas algumas se encontram em regiões metropolitanas. A lista abrange cidades das cinco regiões do país: Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

Guaratinguetá, em São Paulo, lidera o ranking como a cidade mais barata do Brasil. Este município é um importante centro de comércio e serviços no Vale do Paraíba. A análise levou em consideração diversos fatores que contribuem para um custo de vida mais baixo em comparação com a média nacional, incluindo educação, lazer e cultura.

Quais são as cidades mais baratas do Brasil?

Dinheiro rende mais! Ranking revela as cidades mais baratas para se viver no Brasil
Guaratinguetá – Foto: Wikimedia Commons

Além de Guaratinguetá, outras cidades destacadas no ranking incluem Anápolis (GO), Mossoró (RN), Uberaba (MG) e Novo Hamburgo (RS). Essas cidades oferecem uma combinação de baixo custo de vida e boas oportunidades de lazer e cultura, desafiando a ideia de que locais econômicos são necessariamente “mornos”.

Veja a lista abaixo:

  1. Guaratinguetá (SP): Localizada no estado de São Paulo, Guaratinguetá tem uma economia voltada para a agricultura, destacando-se no cultivo de arroz, milho e feijão, além da pecuária leiteira. Com uma população de 121 mil habitantes, a cidade se encontra a 350 metros de altitude, a aproximadamente 175 km da capital paulista.
  2. Anápolis (GO): Anápolis é um importante polo industrial de Goiás, com forte presença no setor farmacêutico e uma infraestrutura logística privilegiada, graças às diversas rodovias que cruzam a cidade. Com 396 mil habitantes, Anápolis está situada a apenas 49 km da capital, Goiânia.
  3. Mossoró (RN): Conhecida como a capital do Semiárido brasileiro, Mossoró ocupa o terceiro lugar na lista. A cidade, com 281 km de distância da capital Natal, é rica em cultura, oferecendo uma variedade de teatros, praças e locais históricos.
  4. Uberaba (MG): Situada no Triângulo Mineiro, Uberaba é famosa por sua forte atividade agropecuária e está a 481 km de Belo Horizonte. A cidade, próxima a áreas naturais com cachoeiras e parques, é um destino ideal para quem busca tranquilidade.
  5. Novo Hamburgo (RS): Reconhecida como a Capital Estadual do Calçado, Novo Hamburgo tem 247 mil habitantes e fica a apenas 42 km de Porto Alegre. A cidade é conhecida por seus parques, excelente gastronomia, museus e, claro, pela produção de calçados.
  6. Teixeira de Freitas (BA): Teixeira de Freitas é uma cidade jovem, mas que se firmou como um importante polo no extremo sul da Bahia. Com 164 mil habitantes, a cidade está a 109 metros de altitude e a 800 km da capital, Salvador.
  7. Viçosa (MG): Localizada na Zona da Mata Mineira, Viçosa tem uma população de 80 mil habitantes e fica a 230 km de Belo Horizonte. A cidade é um centro de atração para estudantes e acadêmicos, graças aos eventos científicos e universitários que realiza.
  8. Imperatriz (MA): Imperatriz é uma cidade de grande importância na produção de energia e no setor da construção civil. Sendo o segundo maior município do Maranhão em termos de população e atividade econômica, a cidade exerce um papel vital na região.
  9. Ji-Paraná (RO): Conhecida como o “Coração de Rondônia”, Ji-Paraná está situada no centro do estado, a 373 km de Porto Velho. A economia da cidade é diversificada, com forte presença nos setores agrícola, pecuário, industrial e de serviços.

Por que as cidades são consideradas econômicas?

Dinheiro rende mais! Ranking revela as cidades mais baratas para se viver no Brasil
Anápolis – Créditos: depositphotos.com / AngelaMacario

O ranking considera vários aspectos que influenciam o custo de vida, como a disponibilidade de serviços públicos de qualidade, oportunidades de emprego e o custo de moradia. Cidades como Teixeira de Freitas (BA), Viçosa (MG), Imperatriz (MA) e Ji-Paraná (RO) também aparecem na lista, cada uma com suas características únicas que contribuem para um estilo de vida acessível.

  • Diversificação econômica: Cidades com uma economia diversificada, que não dependem de um único setor, tendem a ser mais resilientes a crises e atrair mais investimentos.
  • Infraestrutura: A presença de boa infraestrutura, como estradas, portos, aeroportos e redes de comunicação, facilita o escoamento da produção e a atração de empresas.
  • Mão de obra qualificada: Cidades com um bom nível de educação e qualificação profissional oferecem mão de obra qualificada para as empresas, o que aumenta a produtividade e a competitividade.
  • Ambiente de negócios favorável: Cidades com um ambiente de negócios favorável, com leis e regulamentações claras e eficientes, atraem mais investimentos e facilitam a abertura e o funcionamento de empresas.
  • Qualidade de vida: Cidades com boa qualidade de vida, com acesso a serviços de saúde, educação, lazer e segurança, atraem e retêm talentos, o que contribui para o desenvolvimento econômico.

É importante ressaltar que o ranking da Exame leva em consideração diversos indicadores, e a combinação desses fatores pode variar de cidade para cidade.

O que torna os locais atraentes além do custo?

Além do baixo custo de vida, essas cidades oferecem uma variedade de atividades culturais e de lazer. Muitas delas têm teatros, museus, parques e uma gastronomia rica, proporcionando um ambiente vibrante para seus moradores. A combinação de economia e qualidade de vida faz dessas cidades opções atraentes para quem busca um lugar para viver bem sem gastar muito.

Quais as características de uma cidade barata para se viver?

Uma cidade barata para se viver geralmente apresenta uma combinação de fatores que contribuem para um custo de vida mais baixo. Aqui estão algumas características comuns:

  • Custo de moradia acessível:
    • Aluguéis e preços de imóveis mais baixos em comparação com grandes centros urbanos.
    • Disponibilidade de moradias mais simples e em áreas menos valorizadas.
  • Custo de vida geral mais baixo:
    • Preços mais acessíveis em supermercados, feiras e mercados locais.
    • Menor custo de transporte público ou maior facilidade de locomoção a pé ou de bicicleta.
    • Preços mais baixos em serviços como restaurantes, lazer e entretenimento.
  • Mercado de trabalho local:
    • Presença de indústrias ou setores econômicos que oferecem oportunidades de emprego com salários adequados ao custo de vida local.
    • Menor concorrência no mercado de trabalho em comparação com grandes cidades.
  • Infraestrutura e serviços básicos:
    • Acesso a serviços de saúde, educação e segurança pública de qualidade.
    • Boa infraestrutura de transporte, saneamento básico e internet.
  • Qualidade de vida:
    • Ambiente tranquilo e seguro.
    • Acesso a áreas verdes e opções de lazer ao ar livre.
    • Comunidade acolhedora e estilo de vida mais simples.
  • Economia local:
    • Cidades com uma economia local forte, geralmente apresentam um custo de vida mais baixo.
    • Cidades com grande produção agrícola e ou industrial, tendem a ter um custo de vida mais baixo.

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