Brasil cumpre o Acordo de Paris ao tributar a matriz energética

O Brasil, como um dos signatários do Acordo de Paris, deve levar em consideração os compromissos ambientais ao discutir a tributação dos setores de óleo, gás e mineração. Essa é a visão do deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), entrevistado do episódio 44º do Joule –  podcast do JOTA em parceria com o Inté, o Instituto Brasileiro de Transição Energética. 

Na conversa com Marlla Sabino, analista de energia do JOTA, o também relator da reforma tributária na Câmara ressaltou que as mudanças não penalizam esses setores. Para ele, isso é positivo para a imagem do Brasil no cenário internacional, pois não compromete a competitividade do país lá fora ao exportar commodities minerais e energéticas. 

Lopes também criticou a defesa feita pelo presidente Lula de que o Brasil faça parte da Opep+, grupo de países aliados da Organização dos Países Exportadores de Petróleo  (Opep). O deputado federal acredita que o Brasil não deveria fazer parte da organização, e explica por que essa decisão pode ser mais alinhada com os interesses nacionais, especialmente no contexto das novas demandas por transição energética.

Falando sobre o futuro energético do Brasil, o deputado afirmou ser favorável à exploração do petróleo na margem equatorial, porém, o país precisa acelerar os investimentos em fontes de energia renováveis. Isso é essencial para determinar “em que lado o Brasil estará no mundo”, um posicionamento que precisa ser levado em consideração nas decisões futuras sobre o setor.

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Nas últimas semanas, o Joule abordou: data centers, os efeitos do futuro mercado regulado de carbono, mercado regular de gasolina e diesel, financiamento da transição climática, a crise elétrica em São Paulo, a geração de energia elétrica no Brasil, o futuro da energia nuclear, a corrida pelo hidrogênio verde no Nordeste brasileiro, a atuação do crime organizado na operação de combustíveis, os prognósticos para o gás natural e o biometano, o aumento da importação de diesel, a visão do Itamaraty sobre o papel do Brasil na transição energética, as pautas da Aneel, a agenda de energia no Congresso, a visão da ANP para a transição energética, os investimentos do BNDES em infraestrutura energética, duas visões sobre o mandato do biometano no gás natural, a crise das eólicas e a expectativa sobre os projetos offshore, os prognósticos para a indústria naval brasileira, as críticas aos CBIOs, os impactos da paralisação do Ibama no setor energético.

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