Justiça condena Gol a indenizar passageiras agredidas em voo

Gol. Créditos: depositphotos.com / dabldy.

Em fevereiro de 2023, um voo da Gol entre Salvador e São Paulo foi palco de um incidente que gerou grande repercussão. O episódio envolveu uma disputa por um assento na janela, resultando em agressões verbais e físicas. Dois anos depois, a Justiça determinou que a companhia aérea indenizasse as passageiras envolvidas, destacando a responsabilidade da empresa em garantir a segurança e o conforto dos seus clientes.

O caso teve início quando mãe e filha, ao embarcarem no voo, encontraram seus assentos ocupados por outra passageira com uma criança no colo. Após solicitarem a desocupação do lugar, foram alvo de ofensas e agressões por parte de outros passageiros, membros da mesma família da ocupante. A situação escalou, levando a uma ação judicial contra a Gol, que culminou em uma condenação por danos morais.

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Qual foi a decisão da Justiça?

A 4ª Vara Cumulativa de Cubatão (SP) determinou que a Gol pagasse R$ 10 mil a cada uma das passageiras agredidas. A sentença destacou que a companhia aérea falhou em seu dever de impedir que passageiros ocupassem assentos reservados, contribuindo para o tumulto. A decisão ressaltou a importância de preservar a integridade física e moral dos passageiros, um princípio fundamental no transporte aéreo.

As companhias aéreas têm a obrigação de garantir a segurança e o bem-estar dos passageiros durante todo o trajeto. Isso inclui assegurar que os assentos reservados sejam respeitados, evitando conflitos a bordo. No caso em questão, a Justiça considerou que a Gol não cumpriu adequadamente esse dever, resultando em sua responsabilização civil.

Como a Gol respondeu ao incidente?

Na época do ocorrido, a Gol emitiu uma nota informando que o incidente aconteceu antes da decolagem e que os envolvidos foram desembarcados e realocados em voos diferentes. A empresa não se manifestou sobre a decisão judicial até o momento, mas tem a possibilidade de recorrer da sentença.

Vídeos do confronto dentro do avião rapidamente se espalharam pelas redes sociais, gerando debates sobre empatia e direitos dos passageiros. A discussão trouxe à tona a importância de políticas claras e eficazes por parte das companhias aéreas para lidar com situações de conflito e garantir uma experiência de voo segura e tranquila para todos.

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