Humberto Costa assume presidência do PT e diz que sua missão é reeleger Lula em 2026

Presidente interino do PT. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil.

Na última sexta-feira, o senador Humberto Costa foi nomeado presidente interino do Partido dos Trabalhadores (PT), substituindo Gleisi Hoffmann, que assumirá o cargo de ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais. Este movimento ocorre em um momento crucial para o partido, que enfrenta desafios significativos em termos de popularidade e unidade interna. Humberto Costa destacou a importância de reverter a queda de popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e promover a coesão dentro do partido em preparação para as eleições de 2026.

Durante a cerimônia de transição, Gleisi Hoffmann expressou suas emoções ao deixar a presidência do PT, cargo que ocupava desde 2017. Ela ressaltou a importância dos partidos aliados na sustentação do governo no Congresso, apesar de suas críticas anteriores ao Centrão. A transição de liderança no PT ocorre em um contexto de divisão interna, com diferentes alas do partido defendendo estratégias distintas para o futuro.

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Quais são os desafios enfrentados pelo PT?

O PT enfrenta uma série de desafios internos e externos. Internamente, o partido está dividido em várias facções, cada uma com visões diferentes sobre a direção que o partido deve tomar. Algumas alas defendem uma guinada à esquerda, enquanto outras enfatizam a necessidade de diálogo e cooperação com diversos setores para superar a polarização política no país. Externamente, o partido lida com a queda de popularidade do governo Lula, o que pode impactar suas chances nas próximas eleições.

O senador Humberto Costa, agora presidente interino do PT, afirmou que seu compromisso é liderar um mandato-tampão que facilite um processo democrático de eleição interna. O objetivo é mobilizar os filiados e fortalecer o partido para a disputa eleitoral de 2026. O PT planeja realizar eleições diretas em julho para renovar sua direção em todo o país, um passo crucial para consolidar sua estratégia política e aumentar sua coesão interna.

Quem são os principais candidatos à liderança do partido?

Edinho Silva, ex-prefeito de Araraquara, é considerado o favorito do presidente Lula para assumir a liderança do PT a partir de julho. No entanto, sua candidatura enfrenta resistência dentro de seu próprio grupo político devido à sua proposta de mais diálogo e menos confrontação. Com o partido dividido, há também uma ala que deseja que Humberto Costa entre na disputa pela liderança, embora ele ainda não tenha manifestado interesse em concorrer.

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil.

Qual é o papel da corrente Construindo um Novo Brasil no PT?

A corrente Construindo um Novo Brasil (CNB) desempenha um papel significativo no PT, sendo a tendência majoritária dentro do partido. A decisão de nomear Humberto Costa como presidente interino foi tomada em uma reunião da CNB, sem votação formal na Executiva Nacional. A CNB inclui figuras proeminentes do PT, como Lula, Gleisi Hoffmann, Humberto Costa e Edinho Silva, além de vários ministros do partido. Essa corrente tem influenciado significativamente as decisões estratégicas do PT, incluindo a escolha de lideranças e a formulação de políticas.

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