Discussão entre advogada e promotora durante júri viraliza na internet

Discussão entre advogada e promotora durante júri viraliza na internet. Créditos: depositphotos.com / yanukit.

Recentemente, um vídeo que circulou amplamente nas redes sociais capturou uma acalorada discussão entre a advogada Lucília Barros e a promotora Silvia Regina Aquino do Amaral, do Ministério Público do Rio de Janeiro. O incidente ocorreu durante o julgamento de Luiz Felip Soares de Souza, que foi condenado a 20 anos de prisão por homicídio qualificado. O caso, que aconteceu em São Gonçalo, envolveu a morte de Everaldo Moura Quintanilha.

Luiz Felip, o réu, já possuía um histórico criminal extenso, com pelo menos dez anotações, incluindo uma condenação definitiva por roubo. A juíza Juliana Bessa Ferraz Krykhtine foi responsável pela sentença proferida no dia 13 de fevereiro de 2025. A discussão entre as duas profissionais do direito chamou a atenção do público, gerando debates sobre a ética e a conduta no tribunal.

Motivo da discussão entre advogada e promotora

O embate entre Lucília Barros e Silvia Regina Aquino começou quando a advogada afirmou não ser “advogada do Comando Vermelho”, aparentemente em resposta a uma declaração da promotora que não aparece no vídeo. Silvia Regina rebateu, alegando que Luiz Felip fazia parte da facção criminosa. Lucília, por sua vez, afirmou que poderia defender o réu mesmo que ele fosse associado ao grupo criminoso.

A discussão foi interrompida quando Lucília mencionou que a promotora teria uma “mágoa” contra ela. Em vídeos subsequentes, Lucília explicou que essa mágoa estaria relacionada a um habeas corpus que ela obteve em 2022 no Superior Tribunal de Justiça, beneficiando Pedro Paulo Matheus Gremion, supostamente um chefe do tráfico em São Gonçalo.

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Como o Habeas Corpus influenciou a situação?

O habeas corpus mencionado por Lucília Barros foi concedido pelo ministro Ribeiro Dantas em dezembro de 2022. A decisão beneficiou Pedro Paulo Matheus Gremion e outras sete pessoas, permitindo que escapassem de um julgamento que teria Silvia Regina como representante do Ministério Público. Esse evento parece ter gerado tensões entre a advogada e a promotora, culminando na discussão durante o julgamento de Luiz Felip.

Impacto da discussão nas redes sociais

O vídeo da discussão entre Lucília Barros e Silvia Regina Aquino rapidamente se tornou viral, gerando debates acalorados nas redes sociais. O caso trouxe à tona questões sobre a ética profissional e o papel dos advogados de defesa em casos de alta complexidade e notoriedade. A viralização do vídeo também destacou a crescente influência das redes sociais na percepção pública de eventos judiciais.

Em um cenário onde a justiça e a opinião pública frequentemente se cruzam, casos como este servem para lembrar a importância da conduta profissional e do respeito mútuo dentro do tribunal. O episódio em São Gonçalo é um exemplo de como a tensão entre defesa e acusação pode se manifestar de maneira pública, influenciando a percepção do público sobre o sistema judicial.

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