Data centers causam inquietação no setor energético, analisa podcast Joule

O crescimento acelerado do setor de data centers – instalações que abrigam infraestrutura computacional para processamento e armazenamento de informações em nuvem – tem causado inquietação no setor energético nacional. O aumento nos pedidos de conexão à rede de transmissão traz desafios de carga e dimensionamento das redes de transmissão e distribuição, já que essas empresas precisam encontrar formas de contratar energia firme e potência para manter o funcionamento dos serviços de forma ininterrupta.

A análise da situação atual e as possibilidades para o setor são analisadas por Vitor Caram, diretor de Expansão LATAM da Odata, e Thaís Prandini, sócia diretora da consultoria e.smart Consulting. Os especialistas são os entrevistados da semana do Joule –  podcast do JOTA em parceria com o Inté, o Instituto Brasileiro de Transição Energética. 

Apesar dos atributos brasileiros para quem procura energia limpa e renovável, o país tem grande parte dessa energia, principalmente a que é oferecida no mercado livre, interruptível, como eólica e solar. Caram conta qual a estratégia da empresa para garantir energia limpa e renovável para os data centers. “Mesmo sem necessidade, discutimos a combinação de fontes de geração para conseguir maior parte do tempo de energia renovável”, disse. Outro ponto de debate para fortalecer o setor energético está nas políticas públicas. “Temos que fazer um planejamento organizado em questões tributárias, sociais, e energéticas”, comenta Thaís.

Conheça o monitoramento nos Três Poderes sobre os principais assuntos do setor de energia feito pela solução corporativa do JOTA PRO Energia

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Nas últimas semanas, o Joule abordou: os efeitos do futuro mercado regulado de carbono, mercado regular de gasolina e diesel, financiamento da transição climática, a crise elétrica em São Paulo, a geração de energia elétrica no Brasil, o futuro da energia nuclear, a corrida pelo hidrogênio verde no Nordeste brasileiro, a atuação do crime organizado na operação de combustíveis, os prognósticos para o gás natural e o biometano, o aumento da importação de diesel, a visão do Itamaraty sobre o papel do Brasil na transição energética, as pautas da Aneel, a agenda de energia no Congresso, a visão da ANP para a transição energética, os investimentos do BNDES em infraestrutura energética, duas visões sobre o mandato do biometano no gás natural, a crise das eólicas e a expectativa sobre os projetos offshore, os prognósticos para a indústria naval brasileira, as críticas aos CBIOs, os impactos da paralisação do Ibama no setor energético.

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