Erva-mate da região de Machadinho conquista reconhecimento como Indicação Geográfica

Com características únicas, a erva-mate produzida na região de Machadinho, situada no Rio Grande do sul, foi reconhecida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) como Indicação Geográfica (IG) na modalidade Indicação de Procedência (IP). A erva-mate gaúcha protegida inclui as modalidades de Chimarrão, Tereré e o Chá Mate Tostado, fabricados pelo método industrial e/ou método artesanal barbaquá.

A região de Machadinho reúne 10 municípios em área contínua de 2.716.868 km. São eles: Barracão, Cacique Doble, Machadinho, Maximiliano de Almeida, Paim Filho, Sananduva, Santo Expedito do Sul, São João da Urtiga, São José do Ouro e Tupanci do Sul.

O registro representa uma conquista da Associação dos Produtores de Erva-mate de Machadinho (Apromate), responsável por dar entrada no pedido, com o apoio do Sebrae. De acordo com Hulda Giesbrecht, coordenadora de tecnologias portadoras de futuro do Sebrae Nacional, a IG é reconhecimento que valoriza o trabalho dos pequenos produtores rurais que seguem boas práticas e preservam a cultura e tradição associadas à erva-mate da região.

Ao comprar produtos com IG, o consumidor tem a garantia da qualidade, da origem e da reputação. Diferenciais que agregam valor e aumentam a competividade desses pequenos negócios rurais.

Hulda Giesbrecht, coordenadora de tecnologias portadoras de futuro do Sebrae Nacional.

Com essa concessão, o Brasil alcança 128 Indicações Geográficas, sendo a terceira de erva-mate brasileira. As outras duas são da região de São Matheus (PR) e da região do Planalto Norte Catarinense (SC).

Indicações Geográficas (Sebrae Origens)

O Sebrae Origens apoia o processo de reconhecimento, na forma do registro de Indicação Geográfica (IG), concedido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), de territórios que sejam conhecidos e admirados pela qualidade de determinado produto ou serviço. As IG ajudam na preservação da biodiversidade, do conhecimento e dos recursos naturais, trazendo contribuições positivas para as economias locais e o dinamismo regional, pois proporcionam o real significado da criação de valor local.

Elas são ferramentas coletivas de valorização de produtos tradicionais vinculados a determinados territórios e têm duas funções principais: agregar valor ao produto e proteger a região produtora. Dessa maneira, elas promovem os produtos e sua herança histórico-cultural, que é intransferível. Saiba mais na página do Sebrae Origens.

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